BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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quinta-feira, 7 de junho de 2007

NEM NA MORTE, SE RECONHECE DIGNIDADE AOS PROFESSORES

Até parece que nos querem desumanizar!
Os últimos exemplos que o governo tem estado a transmitir ao povo português são não apenas de uma tremenda desumanidade mas de um vergonhoso oportunismo, pouca vergonha na cara e descaramento pela mentira e pela batota.
Neste último caso, todos conhecemos o VERGONHOSO processo do Diploma da Farinha Amparo tirado por Sócrates a um Domingo que mete pelo meio, documentos falsificados na AR e na CM da Covilhã.
Ficou impune. Apesar da MENTIRA, da FALSIDADE e do OPORTUNISMO não teve qualquer VERGONHA naquela cara e continua como se NADA tivesse feito.
Quanto à desumanidade, este exemplo da professora Manuela Estanqueiro, com leucemia, em estado terminal de doença, ter de ir trabalhar 31 dias para não perder o vencimento nem a reforma, ultrapassa, infelizmente tudo isso.
E ultrapassa porque METE NOJO.
O ex-engenheiro Sócrates, todos sabemos que mente, é mentiroso, faz batota, é batoteiro, procura o caminho mais fácil, é oportunista ... e por aí em diante.
Contudo, o que acaba de se passar no Ministério da Educação, abreviando a morte a uma docente é SELVAGEM, é, eu diria mesmo, ASSASSINO.
Tal como em Auschwitz, também para o Ministério da Educação, a VIDA não tem valor. Os nazis, não fariam melhor.
Aquilo que a Ministra Maria de Lurdes Rodrigues nos transmite, são valores de desprezo, de imbecilidade, de afrontamento, de arrogância, de maldade ... por isso, não é para admirar que até aqueles que são e foram educadores toda a vida, com princípios e valores nobres, entendam e reconheçam que há de facto muitos filhos da puta à solta ao cimo da terra que mereciam que lhes caisse o céu em cima e que a terra lhes fosse pesada.
A argumentação de que "filho da puta", possui um significante próprio em Trás-os-Montes, foi utilizada por Armando Vara quando era arguido num processo de injúrias. O tribunal não deu provimento a esse argumento portanto, não há azar, não me mandam para a biblioteca!
Que humanidade é possível encontrar em quem desde sempre desprezou e procurou penalizar a gravidez das professoras, considerando essas faltas para efeitos de avaliação?
Às vezes até me questionava se essa dita senhora MLR, como ela julga ser, alguma vez teve filhos?
Que humanidade é possível encontrar em quem pela morte de um parente mais próximo de um professor (pai, filho, conjuge) entende que acompanhá-lo à ultima morada é superfluo e deve ser um gesto atrevido, e como tal, merecedor de castigo?
Questiono-me igualmente muitas vezes que faria ela se essa desgraça lhe batesse à porta.
Muito provavelmente faria como o mentiroso do primeiro ministro José Sócrates que quer que os outros sejam rigorosos e excelentes e ele, pela socapa e às escondidas lá se foi arranjando, saltitando de escola em escola, até ao ... diploma final conhecido.
E se ela já assim pensava, porque nos admiramos que a professora Manuela Estanqueiro tenha sido obrigada a trabalhar até morrer? Moribunda e a trabalhar, em estado terminal perfeitamente diagnosticado!!!
Ao fim e ao cabo o que interessa são numeros, pois claro, é menos 1 professor com mais de 50 anos, menos 1 titular, menos uma reforma a pagar a quem descontou toda a vida. Isto SIM, isto é que tem interesse e faz toda a diferença.
Porque nos admiramos se nem sequer aos colegas da mesma escola onde ela trabalhou para o Estado durante anos, tenha sido dada uma dispensa de 1 hora apenas para que fosse possível acompanhá-la à sua ultima morada
E se a Ministra não nos respeita, não dá valor à vida, que respeito merece ela?
Não se admire pois, que tenhamos TAMBÉM todo o direito de a tratar da mesma forma, pensando que ela é exactamente aquilo que eu agora mesmo estou a pensar que ela, DE FACTO, É!

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