BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
__________________________________________________________________
Mostrar mensagens com a etiqueta Mentiras. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mentiras. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A HISTÓRIA CONTADA NAS ESCOLAS

O comunismo foi positivo para a economia,
o Exército Zapatista é um “movimento social”
e a globalização quer transformar o mundo
num "vasto casino". Não é o programa do
PCP, são os manuais escolares de História

O Ministério da Educação está preocupado com a colocação dos professores e com as condições das escolas, com as reivindicações dos sindicatos e com as críticas da oposição, com as exigências da burocracia e com as notas dos alunos — está tão preocupado com todas estas coisas meritórias que parece que alguém se esqueceu de um pequeno, inocente e irrelevante detalhe: o que é que se ensina, exactamente, nas salas de aula?
A pergunta é simples e a resposta devia ser simples — mas é um pouco mais complicada do que parece. Nas aulas de História, por exemplo, devia ensinar-se História. Mas, como se percebe, o que se ensina é uma visão perturbadora, ideológica e falsa, absolutamente falsa, da História.

No manual Caminhos da História, para o 12.° ano, editado pela ASA, escreve-se:

“Qualquer que seja o modo como se encare a filosofia comunista, a verdade é que devem ser-lhe creditadas realizações positivas na economia: uma acentuada melhoria dos métodos agrícolas e do rendimento do solo, expansão considerável da industrialização; introdução daplanificaçáo que tem, pelo menos, a vantagem de evitar a superprodução.”

Nem uma palavra sobre a fome nos campos soviéticos, sobre a escassez de produtos nas lojas e supermercados ou sobre a falta de capacidade de inovação económica dos países comunistas.

No mesmo livro, o Exército Zapatista mexicano é considerado um “movimento social” que defende o ambiente, a democracia e a justiça, esquecendo que se trata de um movimento de guerrilha num país democrático.

Noutro manual, Cadernos de História, para o 9.0 ano, da Texto Editores, o maoísmo é visto como “uma longa luta revolucionária apoiada, sobretudo, pelos camponeses”, deixando para mais tarde a referência aos milhões de mortos provocados pelo regime de Mao.

E há muito mais: a globalização vista como um incentivo a que o mundo se transforme “num vasto casino”, a crise dos sindicatos como uma consequência do “egoísmo” de alguns trabalhadores, e etc., etc., etc.

O Ministério da Educação não tem que escolher todos os livros que cada aluno do País vai ler.
E é bom que as escolas possam decidir que manuais pretendem adoptar.
Mas, arranje-se a desculpa que se arranjar, livros escolares que falsificam a História não podem ser aprovados pelo Estado.
Ou será que o Ministério também permitiria que as escolas escolhessem um manua! que ensinasse que Hitler pretendia apenas um mundo mais harmonioso, que Pinochet afastou de forma pacifica alguns opositores e que Salazar não foi um ditador?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

NEXTTRAVEL - UM CLUBE DE FÉRIAS POUCO CREDÍVEL

É importante que toda a gente saiba de que empresa estou a falar para que não caiam no mesmo engano em que familiares meus, e directos, caíram e se viram na obrigação e necessidade de colocar a empresa em tribunal. Esta empresa a que me refiro é a

NEXTRAVEL (GLOBAL EXPERIENCE)
Rua Castilho, Edifício Castil, nº 39-10ºB
1250-068 LISBOA

No dia 06.08.2008, em vésperas de irem de férias para o Brasil já com passagens pagas por eles próprios e marcadas meses antes por outra agência, assinaram aquilo a que a NextTravel pomposamente chama contrato prestige. No regresso de férias, procuraram inteirar-se melhor da identidade da NextTravel uma vez que até ao momento nada tinham recebido por correio, ao contrário do prometido e da brevidade, para além de dois duplicados em papel amarelo do contrato com letra cinzenta minuscula (tamanho 6), uma folha de boas vindas, uma fotocópia de parabéns com indicação de possíveis destinos em 15 anos e de um recibo provisório dos cinquenta euros pagos entretanto. Nada mais.
Receberam sim, por correio, com a devida brevidade, apenas um plano de pagamentos de 48 mensalidades enviado pela CrediBom

Informaram-nos que estavam ligados à Novo Mundo, e que, por via disso, conseguiam preços muito mais acessíveis que com qualquer outro clube ou agência de viagens. Acontece que, depois de chegarem do Brasil, verificaram que a Novo Mundo já não existe há 2 (dois) anos. Ficaram imediatamente ALERTA e desconfiados porque entenderam essa informação como de má fé.

Acontece que já quando souberam dessa deslocação ao Brasil, lhes tinha sido feita a oferta de um hotel, em transito, em Lisboa. Ficava-lhes bem!
Contudo, falharam redondamente porque se “esqueceram” de tratar de TUDO o prometido. Esperaram até à véspera (sexta-feira) e telefonaram, por falta do contacto esperado, para recordar essa oferta para sábado. Disseram-lhes que não era fácil, nesse dia, os escritórios contactarem o hotel.
IMAGINEM só esta resposta!!!

Estranharam desde logo, mas já estavam quase de partida para o Brasil. Foi logo um mau começo e uma péssima imagem.
Mas o melhor ainda estava para vir.

Verificaram ainda que o contrato refere que, “só estão reunidas condições de utilização plena do cartão NextTravel aquando do pagamento de 35% do valor total do contrato” situação essa, que não só lhes foi omitida como ainda lhes foi referido que poderiam desde logo usufruir de todas as vantagens como associados no dia imediato.

Foi-lhes também dito que teriam 30 (trinta) dias para resolver o contrato no caso de repensarem melhor e o pretenderem anular e, por isso, a deslocação ao Brasil foi feita, ainda assim, com alguma despreocupação. Acontece que acabados de chegar, verificaram após algumas chamadas telefónicas para o escritório da NextTravel, e na sequência das outras constatações já referidas que, em letras minúsculas apenas perceptíveis com a ajuda de uma lupa, o que está lá escrito, no final do verso do contrato de cor amarela e com letra cinzenta, assinado numa sala de pouca luz e na sequência de várias assinaturas seguidas, são 14 (catorze) dias.

Ora, ultrapassados os 14 dias em que os privaram da documentação prometida na altura, como por exemplo, catálogos, preçários, protocolos e outros que lhes possibilitaria poderem estudar e reflectir melhor sobre a aceitação/resolução do contrato, com este atraso claro e ainda não esclarecido, que em nada correspondem aos 30 dias que foram de facto a referência transmitida, fizeram com que fosse impossível esses meus familiares terem uma ideia clara e uma reflexão possível, apenas com o intuito claro de deixar passar o tempo e assim não ser possível resolver o tal contrato cujas indicações dadas não correspondiam em grande parte e no essencial ao que estava escrito em letra minúscula no verso do contrato.

E para que as coisas fossem todas bem feitas, até o site da empresa www.nexttravel.pt continua permanentemente em remodelação apesar de prometerem ser breves. O costume!


É GRAVE esta falta de verdade. MUITO GRAVE mesmo. E revolta muito mais a forma ardilosa como a empresa procurou OBRIGAR ao cumprimento de um contrato sem terem a possibilidade que a lei confere de, com lisura, seriedade e serenidade o resolverem se nessa reflexão chegassem a essa conclusão.

Isto é um ALERTA a todos os incautos ou simplesmente gente boa que confia nos outros, como era o caso desses meus familiares.
Fixem bem e tenham muita ATENÇÃO: NEXTTRAVEL
.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

DO "NOSSO" COMPUTADOR "MAGALHÃES" ... À VERDADE QUE A IMPRENSA NÃO DIZ !!!!

Com a devida vénia pelo blog Zero de Conduta e da autoria de Pedro Sales, porque é imperioso ajudar a desmascarar, UMA VEZ MAIS, a propaganda e campanha de mentira a que infelizmente começamos a estar habituados diariamente a ouvir (e massacrados), sinto o dever patriótico de reproduzir a Publicidade Enganosa que, com toda a pompa e circunstância, foi debitada em casa de cada português.

Para além daquele aspecto habitual de quem não lava a cara de manhã, principalmente nestas ocasiões, José Sócrates estava feliz tal como Maria de Lurdes Rodrigues. Foi até lindo ver também a cara da nossa ministra da educação. Enternecedor, diria mesmo!

Leiam! Leiam com atenção que vale a pena.

"Primeiro foram as notícias que davam conta de uma nova fábrica da Intel em Portugal. Um sucesso, garantia-se, que já tinha 4 milhões de encomendas ainda antes de ser instalada a primeira pedra. Um investimento que iria criar 1000 postos de trabalho qualificados, na zona de Matosinhos, graças à diligência do Governo. A apresentação foi ontem. Com pompa e circunstância a imprensa andou dois dias a anunciar o “primeiro portátil português”. O Magalhães é um computador inspirado no navegador, diziam ontem as televisões em coro. Para dar credibilidade à coisa, o mais famoso relações públicas nacional e o presidente da Intel subiram ontem ao palco do Pavilhão Atlântico para a "apresentação mundial" deste computador de baixo custo.

Um único problema. Não só o computador não tem nada de novo como a única coisa portuguesa é a localização da fábrica e o capital investido. A "novidade mundial" ontem apresentada, já tinha sido
anunciada a 3 de Abril - no Intel Developer Forum, em Shangai - e foi analisada pela imprensa internacional vai agora fazer quatro meses. O tempo que tem a segunda geração do Classmate PC da Intel, que é o verdadeiro nome do Magalhães. De resto, o primeiro computador mundial para as crianças dos 6 aos 11 anos, características que foram etiquetadas pela imprensa lusa por ser resistente ao choque e ter um teclado resistente à agua, já está à venda na Índia e Inglaterra. No primeiro país com o nome de MiLeap X, no segundo como o JumpPC. O “nosso” Magalhães é isso mesmo, uma versão produzida em Portugal sob licença da Intel, uma história bem distinta da habilmente "vendida" pelo governo para criar mais um caso de sucesso do Portugal tecnológico.

Fábrica da Intel nem vê-la e os tão falados 1000 novos postos de trabalho ainda menos, tudo se ficando por uma extensão da actual capacidade de produção da fábrica da JP Sá Couto. Serão
80 novos empregos, 250 se conseguirem exportar para os Palops. Os tais 4 milhões, que já estavam assegurados, lembram-se? Só que as 4 milhões encomendas não passam de wishful thinking do nosso primeiro. E muito pouco credível. Em todos os países onde o computador está à venda é produzido através de licenças com empresas locais. Como explicou o presidente da Intel, a empresa continua à procura de parceiros locais para ganhar quota de mercado com o Classmate PC, não o Magalhães.

A guerra de Intel é outra, como se pode perceber no
relato que um dos mais reputados sites tecnológicos - a Arstechnica, do grupo editorial da New Yorker - faz da apresentação da Intel e do governo português: espetar o derradeiro prego no caixão do One Laptop for Child, o projecto de Nicholas Negroponte e do MIT para destinar um computador a cada criança dos países do terceiro mundo. É essa a importância estratégica para a Intel. O resto é fogo de vista para português ver.
PS: Não tenho nada contra a iniciativa em si, parecendo-me meritório um projecto para garantir um contacto precoce de milhares de alunos com a informática. Mas isso não quer dizer que aceite gato por lebre. Não seria nada mau sinal se a imprensa nacional, que andou a vender uma história ficcionada, também cumprisse o seu papel.
"