BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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quarta-feira, 4 de abril de 2007

O CHICO ESPERTISMO PORTUGUÊS

Os nomes de Cabinda, Loango, Cocongo, Molembo, etc entraram cedo na vida da história de Portugal, algumas destas designações datam dos recuados tempos de 1490 e muitos, penso eu, que se conservam inalteráveis até aos dias de hoje.

O conhecido e célebre Reino do Congo teve como partes integrantes e mais tarde só tributárias os Reinos de N´Goio, Cacongo e Loango, ... conhecidos genericamente pela Coroa Portuguesa por Cabinda. Desde que Diogo Cão tocou as costas de Cabinda em 1484, as várias cortes consideraram o Rei de Portugal soberano.

Conhecem-se vários exemplos desde Henrique VIII que das várias expedições, respeitou sempre essas terras. Francois de Bellefoust, historiógrafo francês, em 1575 já considerava o Congo sob jurisdição portuguesa.
Já no sec XVII as missões de Loango tinham sido ocupadas por vários missionários portugueses onde fundaram escolas e missões.

Em 1784, o capitão francês, Marigny, desmantelou algumas obras, mas em 30 de Janeiro de 1786, sob a mediação de Espanha, foi assinado com a França uma Convenção em que esta pediu desculpa pelo sucedido e reconheceu igualmente a soberania portuguesa.
A soberania é alicerçada em 19 de Fevereiro de 1810 numa Convenção com a Inglaterra no Rio de Janeiro onde era reconhecida a soberania "nos territórios de Cabinda e Malembo".


Esta Convenção foi confirmada pelo Tratado de 22 de Janeiro de 1815 e na Convenção adicional ao mesmo Tratado de 28 de Julho de 1817 onde se menciona no § 2º, do artº 2º "que Portugal reservava os seus privilégios sobre Cabinda e Malembo na costa africana entre 5º e 12´e 8º"

Face a um conjunto de investidas francesas e inglesas, os sobas e príncipes assinaram vários tratados reconhecidos internacionalmente (ver intervenções anteriores) em que os seus territórios ficavam sob protectorado português. Simulambuco não aparece por acaso , é corolário de vários tratados e convenções dos quais os mais visíveis e importantes são os de Chinfuma e Chicambo, já citados.

O problema aqui, é a meu ver um problema de seriedade. Eu sei que custa aceitar ESTA VERDADE
O MFA é um bom exemplo, muito bom exemplo mesmo do espírito chico-espertista português!

1 comentário:

Antonio disse...

Ora ai está uma questão que pelos vistos ninguem tem coragem de resolver.
Portugal traiu o seu compromisso de protector.
Só quem não esteve em cabinda é que poderá dizer que Cabinda é Angola
A.Basto