No sistema eleitoral português muitos votos são perdidos, uma vez que não são convertidos em mandatos de deputados. Esta situação ainda é mais grave nos distritos com pouca população. Por isso, os eleitores destes distritos têm de pensar muito bem onde vão colocar a sua cruz. Donde, devemos concentrar os nossos votos para derrotarmos o PS de Sócrates.
Nos distritos mais populosos os cinco maiores partidos portugueses (Bloco, CDU, PS, PSD e CDS) vão eleger deputados, casos de Lisboa, Porto, Braga e Setúbal. Por isso, nestes distritos os eleitores devem votar no partido com o qual se identificam, sem estar condicionados pelo voto útil (dentro da lógica deste texto).
Noutros distritos, um pouco menos populosos, alguns partidos não elegerão possivelmente deputados:
- a CDU em Aveiro; (voto inútil)
- o CDS em Coimbra; (voto inútil)
- a CDU e o Bloco em Leiria; (voto inútil)
- o CDS em Santarém; (voto inútil)
- o Bloco e a CDU em Viseu; (voto inútil)
No entanto não irei apresentar previsões nem indicações do voto útil para estes distritos, pois é uma tarefa muito arriscada, uma vez que a subida de três ou quatro pontos percentuais de um partido pode ditar a eleição de um deputado.
Nos distritos menos populosos a situação é bem diferente. A maioria dos partidos não vai eleger deputados e por isso devemos concentrar energias. Este texto não é muito simpático para os pequenos partidos, mas há uma dura realidade que não podemos esconder. Nos distritos com pouca população o Bloco, a CDU e o CDS teriam de duplicar muitas vezes os seus resultados habituais para terem hipóteses de eleger um deputado. Facto que não é previsível. É verdade que nestes distritos o PSD é quase sempre indicado como a solução óbvia de voto útil, por vezes conjuntamente com outro partido. Esta situação resulta do facto de com base nos resultados eleitorais anteriores e em função das sondagens, apenas um mandato estar em dúvida. Sendo o PS e PSD os partidos mais votados em quase todos os distritos, não votando no PSD está-se a dar vantagem ao PS, pois os pequenos partidos não vão eleger deputados nesses distritos.
É óbvio que o cenário que aqui traçamos é a de um PS com ligeira vantagem. É esta vantagem que queremos combater. Não queremos uma maioria absoluta do PSD. Aquilo que queremos é que o PS perca as eleições!
O Distrito de Beja apenas elege três deputados. Tradicionalmente um deputado é da CDU e outro é do PS. Apenas está em disputa o terceiro deputado. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de tomar duas opções. Ou votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado, ou votar CDU pensando que este partido ficará à frente do PS, ficando com o terceiro deputado. Nas eleições europeias a CDU ficou à frente do PS, pelo que se tivesse os mesmos resultados nas eleições legislativas de 2009 elegeria o terceiro deputado. No entanto, olhando para os resultados de 2005 (21036) verificamos que a CDU teve quase o mesmo resultado de 2009 (18018), fruto de ter eleitores mobilizados e fiéis. É previsível que a CDU tenha nas legislativas de 2009 um número de votos semelhante à de 2005 e que o PS suba em relação às eleições europeias de 2009. Já o PSD terá de ter mais 2000 ou 3000 votos do que nas eleições anteriores para aspirar a obter o terceiro deputado.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco ou no CDS (votos perdidos em Beja), têm de fazer um sacrifício votando na CDU ou no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Bragança apenas elege três deputados. Perdeu um deputado em relação às eleições de 2005. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. O terceiro deputado é disputado entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria o terceiro deputado, mas nas legislativas de 2005 o PS ficou à frente do PSD, pelo que a manter-se este resultado, obteria o terceiro deputado.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Bragança), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Castelo Branco apenas elege quatro deputados. Perdeu um deputado em relação às eleições de 2005. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O terceiro e o quarto mandato são disputados entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro e talvez o quarto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria dois deputados, mas nas legislativas de 2005 o PS elegeu quatro deputados e o PSD apenas um. Este é um distrito especial, pois concorrem José Sócrates e Valter Lemos nas listas do PS.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Castelo Branco), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates. O PS pode perder aqui 2 a 3 deputados em relação às eleições de 2005.
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O Distrito de Évora apenas elege três deputados. Tradicionalmente um deputado é da CDU e outro é do PS. Apenas está em disputa o terceiro deputado. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de tomar duas opções. Ou votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado, ou votar CDU pensando que este partido ficará à frente do PS, ficando com o terceiro deputado. Nas eleições europeias de 2009 a CDU e o PSD tiveram um resultado que lhes permitiria eleger deputados se as eleições fossem legislativas. No entanto, olhando para os resultados da CDU em 2005 (20246), verificamos que teve quase o mesmo resultado de 2009 (17079), fruto de ter eleitores mobilizados e fiéis. É previsível que a CDU tenha nas legislativas de 2009 um número de votos semelhante à de 2005 e que o PS suba em relação às eleições europeias de 2009. Já o PSD terá de se aproximar dos 20000 votos para aspirar a obter o terceiro deputado. A hipótese mais plausível é o PSD eleger o terceiro mandato.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco ou no CDS (votos perdidos em Évora), têm de fazer um sacrifício votando na CDU ou no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Faro elege oito deputados. Três deputados estão garantidos para o PS e outros três para o PSD. Estão em disputa mais dois mandatos. O Bloco de Esquerda devido à sua subida de 2005 para 2009 elegerá possivelmente um deputado e a CDU tem poucas hipóteses de eleger um deputado. Nas eleições europeias de 2009 os partidos tiveram um resultado que nas legislativas lhes permitiriam eleger os seguintes deputados: PSD três deputados; PS três deputados, Bloco de Esquerda um deputado; CDU um deputado. A CDU tem tradicionalmente eleitores mobilizados e fiéis, pelo que terá uma subida menor que os outros partidos entre as europeias e as legislativas. Por isso, é provável que nas legislativas de 2009 o PSD eleja três deputados, o PS três deputados e o Bloco um deputado. O último deputado (oitavo) será disputado entre o PS, PSD e CDU. Nas legislativas de 2005 o PS elegeu seis deputados e o PSD dois. Podemos retirar três deputados ao PS.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no CDS e talvez na CDU (votos perdidos em Faro), têm de fazer um sacrifício votando no PSD e no Bloco (votos na CDU podem não ser convertidos em mandatos) para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Guarda apenas elege quatro deputados. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O terceiro e o quarto mandato são disputados entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro e talvez o quarto deputado (pouco provável). Nas eleições europeias de 2009 e nas legislativas de 2005 o PSD e o PS tiveram resultados que lhe dariam para dividir os mandatos (dois a cada um).
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos na Guarda), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Portalegre apenas elege dois deputados. Tradicionalmente um deputado é do PS. O segundo deputado é disputado entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o segundo deputado. Nas eleições europeias o PSD teve um resultado que lhe daria o segundo deputado, mas nas legislativas de 2005 não conseguiu, sendo o segundo deputado atribuído ao PS.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Portalegre), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Viana do Castelo elege seis deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O quinto e o sexto mandato são disputados entre o PS, PSD e CDS. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD ou no CDS pensando que estes partidos poderão alcançar o quinto e sexto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 apenas elegeu dois deputados. Nestas eleições o PS elegeu três deputados e o CDS elegeu um deputado.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco e na CDU (votos perdidos em Viana do Castelo), têm de fazer um sacrifício votando no PSD ou no CDS para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Vila Real apenas elege cinco deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois são do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o quinto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu dois deputados, tendo o PS eleito três deputados.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Vila Real), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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Os Açores elegem cinco deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois são do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o quinto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu dois deputados, tendo o PS eleito três deputados.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos nos Açores), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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A Madeira elege seis deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e três do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o sexto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria cinco deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu três deputados, tendo o PS eleito três deputados.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos na Madeira), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
Nos distritos mais populosos os cinco maiores partidos portugueses (Bloco, CDU, PS, PSD e CDS) vão eleger deputados, casos de Lisboa, Porto, Braga e Setúbal. Por isso, nestes distritos os eleitores devem votar no partido com o qual se identificam, sem estar condicionados pelo voto útil (dentro da lógica deste texto).
Noutros distritos, um pouco menos populosos, alguns partidos não elegerão possivelmente deputados:
- a CDU em Aveiro; (voto inútil)
- o CDS em Coimbra; (voto inútil)
- a CDU e o Bloco em Leiria; (voto inútil)
- o CDS em Santarém; (voto inútil)
- o Bloco e a CDU em Viseu; (voto inútil)
No entanto não irei apresentar previsões nem indicações do voto útil para estes distritos, pois é uma tarefa muito arriscada, uma vez que a subida de três ou quatro pontos percentuais de um partido pode ditar a eleição de um deputado.
Nos distritos menos populosos a situação é bem diferente. A maioria dos partidos não vai eleger deputados e por isso devemos concentrar energias. Este texto não é muito simpático para os pequenos partidos, mas há uma dura realidade que não podemos esconder. Nos distritos com pouca população o Bloco, a CDU e o CDS teriam de duplicar muitas vezes os seus resultados habituais para terem hipóteses de eleger um deputado. Facto que não é previsível. É verdade que nestes distritos o PSD é quase sempre indicado como a solução óbvia de voto útil, por vezes conjuntamente com outro partido. Esta situação resulta do facto de com base nos resultados eleitorais anteriores e em função das sondagens, apenas um mandato estar em dúvida. Sendo o PS e PSD os partidos mais votados em quase todos os distritos, não votando no PSD está-se a dar vantagem ao PS, pois os pequenos partidos não vão eleger deputados nesses distritos.
É óbvio que o cenário que aqui traçamos é a de um PS com ligeira vantagem. É esta vantagem que queremos combater. Não queremos uma maioria absoluta do PSD. Aquilo que queremos é que o PS perca as eleições!
O Distrito de Beja apenas elege três deputados. Tradicionalmente um deputado é da CDU e outro é do PS. Apenas está em disputa o terceiro deputado. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de tomar duas opções. Ou votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado, ou votar CDU pensando que este partido ficará à frente do PS, ficando com o terceiro deputado. Nas eleições europeias a CDU ficou à frente do PS, pelo que se tivesse os mesmos resultados nas eleições legislativas de 2009 elegeria o terceiro deputado. No entanto, olhando para os resultados de 2005 (21036) verificamos que a CDU teve quase o mesmo resultado de 2009 (18018), fruto de ter eleitores mobilizados e fiéis. É previsível que a CDU tenha nas legislativas de 2009 um número de votos semelhante à de 2005 e que o PS suba em relação às eleições europeias de 2009. Já o PSD terá de ter mais 2000 ou 3000 votos do que nas eleições anteriores para aspirar a obter o terceiro deputado.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco ou no CDS (votos perdidos em Beja), têm de fazer um sacrifício votando na CDU ou no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Bragança apenas elege três deputados. Perdeu um deputado em relação às eleições de 2005. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. O terceiro deputado é disputado entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria o terceiro deputado, mas nas legislativas de 2005 o PS ficou à frente do PSD, pelo que a manter-se este resultado, obteria o terceiro deputado.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Bragança), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Castelo Branco apenas elege quatro deputados. Perdeu um deputado em relação às eleições de 2005. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O terceiro e o quarto mandato são disputados entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro e talvez o quarto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria dois deputados, mas nas legislativas de 2005 o PS elegeu quatro deputados e o PSD apenas um. Este é um distrito especial, pois concorrem José Sócrates e Valter Lemos nas listas do PS.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Castelo Branco), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates. O PS pode perder aqui 2 a 3 deputados em relação às eleições de 2005.
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O Distrito de Évora apenas elege três deputados. Tradicionalmente um deputado é da CDU e outro é do PS. Apenas está em disputa o terceiro deputado. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de tomar duas opções. Ou votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro deputado, ou votar CDU pensando que este partido ficará à frente do PS, ficando com o terceiro deputado. Nas eleições europeias de 2009 a CDU e o PSD tiveram um resultado que lhes permitiria eleger deputados se as eleições fossem legislativas. No entanto, olhando para os resultados da CDU em 2005 (20246), verificamos que teve quase o mesmo resultado de 2009 (17079), fruto de ter eleitores mobilizados e fiéis. É previsível que a CDU tenha nas legislativas de 2009 um número de votos semelhante à de 2005 e que o PS suba em relação às eleições europeias de 2009. Já o PSD terá de se aproximar dos 20000 votos para aspirar a obter o terceiro deputado. A hipótese mais plausível é o PSD eleger o terceiro mandato.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco ou no CDS (votos perdidos em Évora), têm de fazer um sacrifício votando na CDU ou no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Faro elege oito deputados. Três deputados estão garantidos para o PS e outros três para o PSD. Estão em disputa mais dois mandatos. O Bloco de Esquerda devido à sua subida de 2005 para 2009 elegerá possivelmente um deputado e a CDU tem poucas hipóteses de eleger um deputado. Nas eleições europeias de 2009 os partidos tiveram um resultado que nas legislativas lhes permitiriam eleger os seguintes deputados: PSD três deputados; PS três deputados, Bloco de Esquerda um deputado; CDU um deputado. A CDU tem tradicionalmente eleitores mobilizados e fiéis, pelo que terá uma subida menor que os outros partidos entre as europeias e as legislativas. Por isso, é provável que nas legislativas de 2009 o PSD eleja três deputados, o PS três deputados e o Bloco um deputado. O último deputado (oitavo) será disputado entre o PS, PSD e CDU. Nas legislativas de 2005 o PS elegeu seis deputados e o PSD dois. Podemos retirar três deputados ao PS.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no CDS e talvez na CDU (votos perdidos em Faro), têm de fazer um sacrifício votando no PSD e no Bloco (votos na CDU podem não ser convertidos em mandatos) para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Guarda apenas elege quatro deputados. Tradicionalmente um deputado é do PS e outro é do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O terceiro e o quarto mandato são disputados entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o terceiro e talvez o quarto deputado (pouco provável). Nas eleições europeias de 2009 e nas legislativas de 2005 o PSD e o PS tiveram resultados que lhe dariam para dividir os mandatos (dois a cada um).
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos na Guarda), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Portalegre apenas elege dois deputados. Tradicionalmente um deputado é do PS. O segundo deputado é disputado entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD pensando que este partido poderá alcançar o segundo deputado. Nas eleições europeias o PSD teve um resultado que lhe daria o segundo deputado, mas nas legislativas de 2005 não conseguiu, sendo o segundo deputado atribuído ao PS.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Portalegre), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Viana do Castelo elege seis deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois do PSD. Estão em disputa dois mandatos. O quinto e o sexto mandato são disputados entre o PS, PSD e CDS. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD ou no CDS pensando que estes partidos poderão alcançar o quinto e sexto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 apenas elegeu dois deputados. Nestas eleições o PS elegeu três deputados e o CDS elegeu um deputado.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco e na CDU (votos perdidos em Viana do Castelo), têm de fazer um sacrifício votando no PSD ou no CDS para derrotarmos o PS de Sócrates.
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O Distrito de Vila Real apenas elege cinco deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois são do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o quinto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu dois deputados, tendo o PS eleito três deputados.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos em Vila Real), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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Os Açores elegem cinco deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e dois são do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o quinto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria três deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu dois deputados, tendo o PS eleito três deputados.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos nos Açores), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
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A Madeira elege seis deputados. Tradicionalmente dois deputados são do PS e três do PSD. Esta apenas um deputado em disputa entre o PS e o PSD. Se os portugueses querem penalizar o PS de Sócrates têm de votar PSD, pensando que este partido poderá alcançar o sexto deputado. Nas eleições europeias de 2009 o PSD teve um resultado que lhe daria cinco deputados, mas nas legislativas de 2005 o PSD apenas elegeu três deputados, tendo o PS eleito três deputados.
Portanto, portugueses que votam habitualmente no Bloco, na CDU e no CDS (votos perdidos na Madeira), têm de fazer um sacrifício votando no PSD para derrotarmos o PS de Sócrates.
Para consultar os quados, veja aqui:
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