BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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domingo, 26 de outubro de 2008

ENTREVISTA DE JOSÉ SÓCRATES À TSF E DN - CARTA DE UM PROFESSOR AOS SEUS DIRECTORES

Ex.mo Sr. João Marcelino/Paulo Baldaia

Ontem entrei no carro e ouvi os últimos 15 minutos da entrevista ao nosso primeiro ministro, exactamente no momento em que estavam a falar de educação que era o que me interessava no momento. A custo, consegui ouvir até ao fim.

Envio-lhe o meu mais veemente lamento pela forma como a entrevista, ou o que lhe queiram chamar, foi conduzida porquanto foi permitido ao sr. 1º ministro dizer o maior chorrilho de mentiras sem que alguma vez tivesse sido corrigido. Deixaram-no passar mais uma mensagem propagandística que peca pela verdade tal como ele nos tem habituado a ouvir a começar pelo seu processo de habilitações literárias.

Os srs jornalistas TINHAM a OBRIGAÇÃO de se documentarem melhor para fazer uma entrevista dessas. Mais pareceu uma entrevista de "faz favor de dizer" com questões previamente combinadas porque os entrevistadores eram pessoas experientes e deviam saber bem o que lá estavam a fazer. Só pode ter sido. Sócrates teve a oportunidade de explicar a sua educação à sua maneira e o resto foi servido em bandeja de ouro.

O meu nome é Francisco Teixeira Homem, sou professor na Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima em Aveiro, tenho 34 anos de serviço.

Tenho ainda uma licenciatura de 5 anos que é verdadeira e rigorosa. Sou do tempo em que o estágio pedagógico era de 2 anos. Fiz 1 mestrado e a parte curricular de um 2º mestrado no tempo em que os mestrados eram 2 anos. Tirei o doutoramento no tempo em que eram de 5 anos. Os investimentos na minha carreira e profissão foram pagos por mim e pelo sacrifício da minha família. Progredi na carreira com o cumprimento rigoroso de todos os créditos e subi ao 8º escalão com provas públicas efectuadas em Coimbra nas instalações da Direcção Regional de Educação do Centro. Não progredi com benesses até chegar ao 10º escalão onde tenho a minha carreira congelada e a ganhar tanto como um licenciado.

Por acaso vou ser avaliado por uma professora que é do mesmo grupo que eu mas há casos de professores de História a avaliar os de Inglês, de Educação Física a avaliar os de Ed Visual ou Educação Especial, de Biologia a avaliar os de Matemática ... enfim!!!!

Quando um professor destes vai assistir a uma aula dos outros (e tem de o fazer 2 vezes) está a ser justo por mais que o queira? Haverá honestidade neste processo?

Não me licenciei a um domingo com 26 das 31 cadeiras em falta dadas como equivalentes, nem com professores amigos ou reitores presos por falsificação de documentos, nem com a utilização de cartões do governo. A minha Universidade é pública, do Porto, e podem ser consultados todos os meus documentos. Não foi encerrada, como a UNI, só Deus sabe, VERDADEIRAMENTE porquê.

O sr. JS mente quando diz que agora há o mérito de distinguir os professores excelentes dos outros. Uma pessoa cujo percurso académico cheio de falta de rigor, mérito e excelência não lhe oferece a mais pequena moralidade para pensar sequer nisso, quanto mais falar. Desculpe voltar a falar disto mas é uma VERDADE que anda a ser camuflada e continuamente escondida.

A criação INJUSTA do professor titular no ECD é a MAIOR FRAUDE que passou impune em Portugal. Os professores foram classificados APENAS pelos últimos 7 anos de profissão, não pelos conhecimentos mas pelos cargos exercidos. Imagina certamente o que eu com 34 anos de serviço deva ter prestado ao ensino como professor. Pois bem, 27 desses meus anos contaram ZERO. RIGOROSAMENTE ... ZERO.

Aqueles anos em que quando mais jovem tinha capacidade para fazer e vontade para tudo, contaram NADA. Não sei quantos anos de serviço tem o sr. João Marcelino/Paulo Baldaia mas diga-me como se sentiria se a sua classificação fosse feita apenas com base nos últimos 7 anos, não pelos seus conhecimentos e capacidade mas APENAS pelas funções que prestou. Há professores belíssimos que foram prejudicados por terem querido ensinar. Há escolas onde ficaram titulares professores com 86 pontos enquanto outras escolas professores com 130 pontos não o conseguiram ser.

UMA VERGONHA que a imprensa nunca soube (ou nunca quis) denunciar. A escola hoje deixou de ENSINAR. O próprio ministério deixou de ser o Ministério da Educação e passou a ser o Ministério da Certificação. Faça esta experiência.

Vá a uma escola e diga que se quer matricular para APRENDER. Para APRENDER!!!!

Não há como nem onde. Até com o sistema de créditos já acabaram. Mandam-no para os EFAs ou para as Novas Oportunidades. Veja o que isso é. O que lá se aprende.

Em quantos MESES se pode fazer ao mesmo tempo o 7º, 8º e 9º ano e depois o 10º, 11º e 12º ano. Acabaram com o "Ad Hoc", agora há o "mais 23". Compare-os.

Agora, com a apresentação do currículo e a entrevista, um candidato ao ensino universitário fica logo com 60%. Os "trocos" ficam depois para um exame muito mais SIMPLIFICADO.O sr. JS falou nos cursos profissionais.

Vá a uma escola e veja o que é isso de cursos profissionais. A verdade. E já agora os CEFs. A pressão permanente para que os alunos passem sem saber apenas e só para uma avaliação estatística. As permanentes lamurias da srª ministra nos custos de uma reprovação e no facilitismo em reprovar.

Agora na avaliação dos professores é contabilizado o nº de alunos reprovados numa vergonhosa e clara afronta à perda de independência. Que culpa tenho eu que no início do ano me tenha calhado uma turma mal educada e pouco estudiosa? Que culpa tenho eu que um aluno abandone a escola porque quer ir trabalhar ou não gosta de estudar ainda que tudo tenha feito com os pais para que tal não aconteça? PORQUÊ que isso se reflecte na avaliação?

Já alguma vez pediu a uma escola as fichas de avaliação? Não acredito, desculpe mas não acredito que alguma vez as tenha visto. É IMPOSSÍVEL que aquilo possa ser seguido, IMPOSSÍVEL. Se não as conhece procure ver algumas.

Os professores o melhor é deixarem de dar aulas. A Cada escola tem as suas grelhas de avaliação. São 3 grelhas, qual delas a melhor, sempre elaboradas da forma mais incrível, injusta, desadequada, complexa, pouco credível e acima de tudo inexequível.

Isto não é uma brincadeira?

Os professores não têm família e direito ao tempo livre e lazer? JS falou igualmente no Inglês e na Educação Física das escolas primárias que já havia antes dele.

Pergunte quanto ganham esses professores e compare com o que ganha uma empregada doméstica, sem qualquer desprestígio para as empregadas domésticas.

Sr. João Marcelino/Paulo Baldaia, peço-lhe desculpa se me excedi. Penso que não. Acredito que com algumas destas "dicas", futuras entrevistas suas ao sr. JS serão diferentes. A verdade é que andamos de tal forma a ser maltratados e enxovalhados com tanta MENTIRA que após o programa da TSF que é uma rádio que oiço sempre, senti necessidade de "desentupir".

É estranho, muito estranho mesmo que a certas pessoas seja permitido fazer passar incolumemente certas mensagens. E o sr. primeiro ministro é uma delas. Usa e abusa.
Este foi o direito à minha INDIGNAÇÃO.

Queira aceitar os meus mais respeitosos cumprimentos

O professor Francisco Teixeira Homem

Identificado pelo BI 7356603 de 16.08.1999

9 comentários:

candida disse...

Como o compreendo e sinto a injustiça de tudo isto. Devemos ter frequentado juntos a faculdade pois o registo é igual ao meu, sendo que o meu curso é de Filosofia.
Não desista e ajude todos aqueles que neste processo de desenvolvimento pessoal ainda mant~em a sua capacidade critica. Aqueles tempos das RGAs eram fantásticas com os colegas em cima das mesas do refeitório, pelos motivos da alteração dos curriculos e das cadeiras pedagógicas em moldes transitórios e que nos implicou alguns atrasos na carreira. Contudo, sempre aprendemos com tantas anomalias, bem à moda Popperiana em que o erro tem um papel positivo no desenvolvimento da ciência e da humanidade.
Que este churrilho de erros e atropelos nos façam superar a crise e as anomalias para usar o jargão Kuhniano. bem haja pelo seu trabalho e desenvolvimento pessoal. AfinaL é por isso que nos tormamos mais competentes e mais pessoas.

Francisco disse...

Foi integralmente reposta a identidade do autor

Paula disse...

Concordo e subscrevo o seu texto na totalidade. Também me sinto indignada, mas por vezes penso que estou sozinha. Principalmente, quando ouço as sondagens que dão a vitória (quase com maioria absoluta) ao partido do governo. Das duas uma: ou as sondagens são feitas a extrangeiros não professores, ou então os portugueses, nomeadamente os professores são BURROS! O que não é de estranhar, de todo, a julgar pelas habilitações literárias no nosso primeiro, que se auto-intitula de Engenheiro. Eu, ao contrário dele, tive de estudar muito para conseguir tirar o meu curso de Engenharia, numa Universidade PÚBLICA, sem cunhas, nem exames aos domingos ou feriados. Para fazer uma cadeira do meu curso, fui obrigada a pedir um empréstimo para comprar um computador pessoal, que agora é completamente obsoleto, mas que sem ele não teria conseguido passar aquela cadeira. Mas, o nosso primeiro ministro, não conhece essas realidades, pois para ele tudo lhe chegou de bandeja...
Sou professora, mas neste momento preferia ter qualquer outra profissão... Não me sinto realizada, mas sinto que tenho de lutar pelas minhas convicções. Por isso, no dia 8 de Novembro, lá estarei, a exercer um direito e um dever que me assiste. Pena que nem todos pensem assim...

Fernanda disse...

Colega
Tudo o que disse é a VERDADE. E em relação ao ensino do Inglês no primeiro ciclo, é real o que se passa. Tenho uma filha professora de Inglês nesse nível de ensino, que ganha apenas para a gasolina... É a verdade, ela paga para dar aulas, gostava que a ministra tivesse conhecimento de como se ensina esse Inglês... Esses professores são os mais explorados. Se eu não desse comida e dormida à minha filha com 32 anos, ela teria de emigrar, como muitos milhares de portugueses. Também tenho 34 anos de trabalho, tal como o colega. Parabéns pela coragem.

Rosa Maria Silva disse...

caro colega,PARABÉNS.
Estou de alma e coração consigo.Já agora peço-lhe que escreva(questione) sobre os tais 20000 que já foram avaliados!?Quem?Onde?E para que serviu essa avaliação que tão despudoradamente foi de não sei quantos MB e Exc.!?Então e as cotas?Estão a gozar-nos!E q tal a frase recente da ministra que diz que "n deixamos os profs que com tanto sacrifício querem ser avaliados o possam ser...".Afinal, ela reconhece que é COM SACRIFÍCIO!!! Então quer-nos a todos santificados???Bem-haja. Rosamariasilva

António da Cunha Duarte Justo disse...

Prezado professor Francisco Teixeira Homem

Na qualidade de professor e cidadão, apoio totalmente o que refere.

Vivo na Alemanha e também a mim me custa, aguentar o servilismo muitas vezes observável na TV, na Rádio e em outros órgãos de comunicação portuguesa, comparando-os com os da alemanha.

A Impresnaa (MEDIA) portuguesa não tem força própria para poder deixar de ser subsidiária.

Para conhecimento do que se passa a respeito da qualificação Professor/a Titular passo a apresentar uma carta que me foi entregue para protestar (na qualidade de representante de professores) e manifestar a` imprensa:

"Exmos. Senhores

No dia 12 de Dezembro de 2007, professores do quadro de nomeação definitiva enviaram a S. Exa., o Sr. Secretário de Estado da Educação, um requerimento, onde era exposta a seguinte ordem de razões:

Todas as exponentes encontravam-se (como ainda hoje), na situação de licença sem vencimento por um ano, concedida nos termos do Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de Agosto, a exercer funções de professoras do ensino português no estrangeiro – Alemanha e posicionadas no índice trezentos e quarenta ( 340 ), no décimo escalão ( 10º ),

Ora,

Tal situação, possibilitava aos requerentes concorrer à categoria de professor titular, segundo o regime legal plasmado no n.º1 do art. 23º do DL n.º 200/2007, de 22 de Maio, mas com uma condicionante: a aceitação do lugar implicaria, forçosamente, a cessação da situação de mobilidade em que se encontravam, i. é., teriam que regressar às escolas onde estão colocadas em Portugal.

Até aqui nada de anormal. Estas eram as regras do concurso e só concorria a ele quem as aceitasse e quem bem quisesse.

Porque almejavam evitar o regresso a Portugal, as exponentes não apresentaram a sua candidatura ao predito concurso.

Sucede que, os exponentes/requerentes, já depois de expirado o prazo de apresentação de candidatura ao dito concurso, foram surpreendidas com uma Nota Informativa publicada no site da Direcção Geral dos Recursos Humanos e da Educação http://www.dgrhe.min-edu.pt/CONCURSOTITULARES/docs/NOTA_INF_art23DL200_07.pdf
na qual lhes era dado conhecimento do despacho de Sua Exa. o Secretário de Estado da Educação, datado de 23 de Agosto de 2007, de acordo com a qual, os docentes na situação em que as requerentes se encontravam “ [ poderiam ] aceitar o lugar de professor titular, sem que tal [ implicasse ] a necessidade de regressar
à escola onde foram providos nessa categoria”.

Verificou-se, pois, uma manifesta alteração às regras do “jogo”, na pendência do todo o processo, ainda para mais por força de uma fonte (um despacho) com dignidade legal inferior ao de um Decreto-Lei! – alteração esta que, desde logo, suscitou nos exponentes as maiores dúvidas e apreensões.

Certo é que, por terem acatado a lei, os exponentes/requerentes ficaram, com este despacho, numa posição de manifesta desigualdade já que, se tivessem previsto que o regime do concurso iria ser alterado na respectiva pendência, na parte relativa à aceitação do lugar nos termos em que o foi, teriam oportunamente apresentado a sua candidatura.

Na realidade, com a alteração introduzida, não corriam o risco de ter que regressar para Portugal, sendo esta a única razão pela qual optaram por não se apresentar a concurso.

Só que a verdadeira razão da referida anómala alteração depressa veio a descortinar-se.

De facto, vieram a ter conhecimento que uma colega que se opôs ao referido concurso, (por felicidade (?), por ignorância (?), por saber (?)) ficou na situação de professor titular no estrangeiro!!

Perante tal desigualdade assim criada, equacionaram, então, os exponentes levar o caso até às instâncias jurisdicionais, designadamente para o Tribunal Administrativo e Fiscal. Mas tal acabou por não se verificar.

Na verdade, tal recurso jurisdicional não teria qualquer efeito útil, visto que ainda que conseguissem impugná-lo, eles não poderiam ser integrados, de forma automática, nas listas de professor titular, precisamente por não terem sido opositores ao predito concurso!

De maneira que o passo seguinte foi dirigir uma carta, no dia 12 de Dezembro de 2007, ao Exmo. Sr. Secretário de Estado da Educação (o tal que proferiu um despacho a alterar as regras de um Decreto-Lei (!)) a expor-lhe a situação supra descrita e a requerer-lhe que, dentro da filosofia do seu próprio despacho, se dignasse ordenar o provimento dos requerentes na categoria de professor titular, por conversão automática do lugar que ocupam em lugar daquela categoria, a extinguir quando vagasse.

Ora, é sabido que a Administração deve responder a qualquer requerimento endereçado pelos administrados no prazo de 90 (noventa) dias úteis;

O requerimento/exposição, elaborado pelas requerentes, datado de 12 de Dezembro de 2007, deu entrada nos serviços do Ministério da Educação no dia 14 de Dezembro de 2007, pelo que o prazo de resposta acabou no dia 18 de Abril de 2008.

Ora,

Sabendo que o segundo concurso de professor titular se avizinha; e
Sabendo que a situação particular dos requerentes já não é contemplada nesse mesmo concurso,

Vale a presente comunicação como uma denúncia pública de um atropelo à dignidade, seriedade, profissionalismo e dedicação de uma vida das exponentes.

De facto, não é crível e, muito menos, aceitável que num apelidado Estado de Direito Democrático, por um mero despacho exarado sobre os joelhos de um qualquer Secretário de Estado, em contradição com uma lei previamente publicada, sejam postergados os legítimos direitos de toda uma classe, em favor de um qualquer cidadão por mais pintado que ele seja.

Tudo isto, sem prejuízo de as requerentes prestarem outros esclarecimentos que entendam por pertinentes, requerem se dignem V. Exas. publicar a presente notícia, quanto mais não seja para dar conhecimento à opinião pública da i(ni)doneidade de quem nos governa."

Os que nos governam têm carta branca para fazerem o que bem lhes apetece. Têm povo embora falta de cidadãos. Por isso a demagogogia governamental tem tanto sucesso!
Um abraço
Antonio Justo
Alemanha

Francisco disse...

"Vivo na Alemanha e também a mim me custa, aguentar o servilismo muitas vezes observável na TV, na Rádio e em outros órgãos de comunicação portuguesa, comparando-os com os da alemanha."

Caro António
Não conhecia esse texto que agradeço a divulgação e que, uma vez mais, é uma referência à forma arrogante como este governo tem passeado a sua incompetência e déficit democrático.

Sobre aquele seu texto que acabo de reproduzir, já alguma vez pensou nos inumeros privilégios que os jornalistas mantêm e sobre os quais o governo de Sócrates não mexeu uma única palha, como forma de os poder continuar a ter na mão?

É que infelizmente, como sabe, se há jornalistas que não se deixam "levar", há outros que para manterem os privilégios, são capazes de também continuarem com esse "servilismo".

Um abraço

João Paulo disse...

Depois de ler este texto, o qual subscrevo, e tendo em conta que sou colega do seu autor na Escola Dr. Jaime Magalhães Lima, quero saudá-lo pela sua coragem (sem papas nas língua). Este governo socretino não faz outra coisa se não enxovalhar os Professores com as suas mentiras!

E de facto, nós, Professores, na generalidade, tivemos de tirar uma licenciatura de 5 anos numa Universidade Pública para poder exercer a nossa profissão. Infelizmente, noutras profissões e/ou cargos, basta arranjar um papelzinho assinado por um compincha, num Domingo ou noutro dia qualquer...

Cumprimentos a todos Colegas.

humano disse...

nessa mesma entrevista o engenheiro disse que Portugal caminha no sentido de uma nova ordem mundial...
para bom entendedor...