BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
__________________________________________________________________

domingo, 12 de outubro de 2008

CASAMENTOS HOMOSEXUAIS - DO MODERNISMO AO SEU RIDÍCULO

A causa "fracturante"
Uma das cíclicas "causas fracturantes" da esquerda pós-moderna, é a dos "direitos" dos homossexuais, especialmente, nos últimos tempos, o direito ao casamento. A luta pela causa tem episódios aceitáveis, que passam pela afirmação do direito à diferença e pela rejeição de acções intolerantes que ataquem os elementares direitos de cidadania do cidadão homossexual e hoje, tirando alguns trogloditas, no Ocidente quase ninguém preconiza que se espanquem ou internem homossexuais. A ideia prevalecente é a de que a vida particular de cada um só a ele diz respeito.Assim sendo, qualquer homossexual é livre de viver a sua vida como bem entender, com quem entender, e o estado ocidental não se posta à cabeceira da alcova, para inspeccionar e sancionar os pormenores íntimos da questão. Ou seja, neste particular, tanto os homossexuais, como os heterossexuais são livres como os passarinhos. Mas a "causa fracturante" mantém-se, porque se deve à necessidade que a esquerda tem de arremeter contra homens de palha e moinhos de vento, uma vez que se vê a si própria como vanguarda revolucionária, como elite cultural cuja missão histórica é orientar as massas ignaras no caminho do progresso. Os que duvidam da sua auto-atribuída iluminação são evidentemente ignorantes ou malévolos, incapazes de ver aquilo que para a elite é de uma evidência cartesiana: os direitos dos homossexuais são condição sinequanon da modernidade e do progressismo.
Sugerir ou afirmar qualquer discordância, implica o anátema e o ódio devido aos hereges "homofóbicos". A vanguarda revolucionária, ao mesmo tempo que derrama sobre os ímpios as suas indignadas condenações morais e éticas, actua, qual Tribunal do Santo Oficio, insultando com o látego dos cismáticos.

E de uma aceitável condenação das acções concretas contra os homossexuais rapidamente escala para a pretensão totalitária de fiscalizar pensamentos e intenções, procurando castrar qualquer opinião que não coincida com a ortodoxia.

A Homossexualidade é uma "escolha"?

Aqueles que desfraldam o "orgulho gay" e abanam o rabo nas marchas do "orgulho", garantem que sim. A ciência, pelo seu lado, parece indicar que se trate de uma condição biologicamente determinada. Por exemplo, este estudo de Ivanka Savic e Per Lindström , demonstra, sem margem para grandes dúvidas, que nos aspectos relevantes a arquitectura cerebral dos homossexuais masculinos é semelhante ao das mulheres heterossexuais e vice-versa. Para além disso a homossexualidade existe noutros mamíferos que não apenas o homo sapiens pelo que, a menos que se trate de uma "escolha" de um certo chimpanzé, resta a biologia como explicação. No sentido estatístico do termo é uma anormalidade, tal como o génio, também ele sustentado em cérebros com mais ou melhores conexões, ou as habilidades futebolísticas do Cristiano Ronaldo, sustentadas não sei em quê.

Nesta perspectiva, o "orgulho gay" é algo ridículo. Que um indivíduo se orgulhe de ser génio, ou meter golos como o caraças, faz algum sentido. Que se orgulhe de uma diferença que não lhe dá qualquer vantagem, não faz sentido nenhum, excepto como fuga para a frente.

É uma doença?

O fundamento biológico não torna a homossexualidade uma doença. O seu portador nasce apenas com uma característica biológica que não lhe confere vantagens reprodutivas pelo que, naturalmente, tenderá a ser "passada" cada vez menos às gerações futuras.
O que faz crescer as espécies, são pulsões sexuais puras e duras e as nossas são exactamente iguais às dos outros mamíferos. O modo como as estilizamos é que é diferente. Gostamos de embrulhar a coisa em palavras elevadas e sublimes, mas o que está lá dentro são as poderosas forças do sexo e da morte. Eros e Tanatos, a estratégia racional, ainda que não racionalizada, de escapar à morte e ao tempo, espalhando ao máximo os genes que assegurarão a continuidade.É uma das principais razões pelas quais desaguámos no presente como espécie bem sucedida. A cultura vem depois, para suavizar, estilizar, enfeitar, humanizar. Paradoxalmente, o facto de haver mais homossexuais na nossa espécie, pode dever-se exactamente ao ambiente culturalmente hostil, porque durante muitos séculos a homossexualidade foi socialmente estigmatizada e poucos se atreviam a assumi-la, acabando por procriar no seio de relações hetero normais. Principalmente as mulheres que não tinham escolha. Com a "saída do armário", os homossexuais já não precisam de fingir pelo que as suas configurações genéticas serão cada vez menos passadas às gerações seguintes e o mecanismo darwinista remetê-los-á para a irrelevância estatística. Assim, paradoxalmente, o orgulho "gay" terá como consequência a longo prazo, com mais ou menos complexidade, com mais ou menos factores influenciadores, o confinamento dos homossexuais a uma percentagem reduzida, semelhante à de outras espécies de mamíferos. Não desaparecem (e ainda bem, a espécie pode vir a necessitá-los e a variedade é uma das armas da espécie) mas tornam-se marginais…, outliers, no sentido estatístico da palavra.

Preconceito

Nada há de escandaloso ou preconceituoso nisto, a não ser que se considere Charles Darwin e Mendel como maldosos homofóbicos.
Todavia eu tenho preconceitos relativamente à homossexualidade. Tenho e reivindico o direito de os ter. Faz parte da minha liberdade básica e não penso abdicar dela. Mas, contrariamente à correcção política vigente, penso que os preconceitos sobre a homossexualidade não são o resultado da ignorância ou da maldade. Pelo contrário, sou da opinião que as razões mergulham fundo nos nossos arquétipos colectivos, e estão presentes na maioria das pessoas.Por uma questão de conveniência ou boa educação, controlamos o impulso de fazer chacota, disfarçamos a aversão, retocamos a máscara, tal como fazemos com pessoas estranhas, obesas, deformadas, etc. A moral vigente dá polimento às atitudes mas na viela iluminada da nossa consciência, não podemos esconder de nós próprios o que realmente somos: velhos primatas prontos a matar e morrer, caso a natureza nos alcance.

Eu não sou hipócrita a não ser quando me convém. Consigo conversar civilizadamente com qualquer pessoa e disfarçar o que realmente penso, em suma, agir com correcção. Mas isso é apenas verniz social.

Importante, sem dúvida, mas apenas verniz. Para lá dele, eu penso que a homossexualidade é uma coisa estranha, e desagradam-me as suas manifestações públicas. Reconheço às pessoas o direito de serem o que são, mas reivindico para mim o direito de gostar ou não gostar disso. Há coisas que me desagradam e repugnam, não sei se por instinto, mas certamente para lá da racionalidade: por exemplo, ver dois tipos aos beijos. Porquê? Ignoro! Só sei que detesto olhar para aquilo. Há umas séries na RTP 2 que passam cenas e diálogos de gays e aquilo faz-me mudar de canal, é como mostrarem cenas de agulhas a espetarem nos braços, ou blocos operatórios, ou partos, etc. Mudo de canal porque ver aquilo incomoda-me. Não é uma questão religiosa… não acredito em Deus e estou-me nas tintas para os anjos. É algo de epidérmico. E tenho a razoável convicção de que a maioria das pessoas sente o mesmo, embora não o verbalize porque há uma pressão social que rotula tal aversão como pouco "avançada", pouco "moderna", pouco "sofisticada".
Também não gosto de ver uma pessoa com um furúnculo no nariz.

Não gosto e pronto, viro a cara e olho para coisas bonitas. Mas se a pessoa insiste em vir meter-me o furúnculo à frente dos olhos, e exige o meu respeito pelo furúnculo, e esfrega-o no furúnculo de outro tipo em público e diz que tem orgulho e quer que o estado reconheça e dignidade do furúnculo, a situação torna-se irritante.É isto que se está a passar.

Há quem pense que os outros devem submeter-se à sua visão da homossexualidade como um sinal de "modernidade", de "progressismo". É uma guerra cultural que tem de ser rechaçada.

Casamento homossexual

Quanto à "discriminação do casamento", a argumentação não me convence. Até porque a malta que agora exige o "casamento gay", é exactamente a mesma que tende a desvalorizar o casamento tradicional. Porque razão pretende esta gente estender aos homossexuais um estatuto que tanto critica, trazendo o Estado para o interior de uma relação que o não necessita, é algo que me faz torcer o nariz. Entendo que os próprios pretendam ter acesso aos benefícios que o Estado garante aos casais heterossexuais. É racional que assim o desejem. Ora o Estado, enquanto comunidade politicamente organizada, tem interesse em proteger e incentivar relacionamentos normais, com potenciais benefícios para a sociedade. A começar pela procriação, condição sinequanon da sobrevivência da sociedade.

Mas também a família, o equilíbrio, a educação das gerações, o controle da agressividade que a testosterona provoca, (basta ver a estatística de acidentes entre homens novos solteiros e casados, ou saber que os homossexuais não fazem cavalinhos nas motas para impressionar as fêmeas, para se ter uma ideia do que isto significa), a noção de uma "razão" de vida, etc, etc, tudo boas consequências empíricas de uma relação normal. Nem todos têm estes benefícios? Claro que não mas isso só se sabe à posteriori.

Pelo seu lado, as relações homossexuais não são vantajosas para a espécie, até ver. Certamente que interessam a alguns indivíduos, mas há uma certa arrogância em alguém considerar que aquilo que é bom para ele, é automaticamente bom para a sociedade. A meu ver, a sociedade apenas deve "pagar" aquilo que é potencialmente do seu interesse. A homossexualidade não o é. As sociedades humanas não necessitam de proteger juridicamente, ou incentivar a relação homossexual, porque dela não colhem quaisquer benefícios. Pode um estado legislar sobre a relação homossexual, mas não se vêem razões de "bem geral" que o justifiquem. De qualquer modo, se se vier a estender o contrato de casamento à relação homossexual, não se entende porque há-de parar aí.

Porque não incluir também outros tipos de associações conjugais, como os serralhos, por exemplo? Porque razão especial um homem há-de poder casar com outro homem e não com 3, 4, ou 5 mulheres e vice-versa? Será menos digno? Menos moderno? Menos progressista? Menos "de esquerda"? Se alguém entende que o casamento homossexual é uma coisa de tal modo importante para a sociedade, que justifica que a lei o enquadre, então o casamento poligâmico é-o por maioria de razão, porque mais natural e susceptível de gerar mais descendência.Afinal de contas, todos os homens normais gostariam de se "pôr" no maior número possível de mulheres, e todas as mulheres normais gostariam de ser apreciadas pelo máximo possível de homens, para poderem escolher o que lhe interessa mais.

A fêmea escolhe. E é porque a fêmea escolhe que o macho se exibe e se arrisca, e quer mostrar que é melhor que o outro e que tem melhores genes. Porque a fêmea não tem outra estratégia senão a escolha criteriosa. As suas oportunidades são finitas, tem de jogar pelo seguro. Não tem biliões de óvulos para desperdiçar e se hipoteca um, convém que valha a pena porque o vai carregar durante muitos meses e porque a cria será indefesa durante anos. Os seus genes sobreviverão ao tempo e à morte, se a cria sobreviver. Tem de escolher bem… tem de escolher bons genes e um parceiro que proteja a cria.Essa é a sua estratégia. Subliminar, não racionalizada, na maioria das vezes, mas que se mostra clara nos comportamentos normais. Quase tudo se joga na biologia. A "correcção política" é uma moda de gente mimada, numa época mimada.Assim que a natureza reclama o seu lugar, as Sabinas voltam a ser raptadas e os homossexuais a levar com ovos na testa.

Sem comentários: