Por mais entendimentos que possa haver, nem os professores esquecem a forma como foram nestes anos enxovalhados e espezinhados pela ministra, nem conseguem interiorizar os permanentes atropelos a legislação que surge, não a favor da educação mas exclusivamente contra eles e apenas com a teimosia política de ter que se fazer ... por se fazer.
Os professores não podem desmobilizar e é decisivo continuarmos a demonstrar que o problema não está apenas no modelo de avaliação que é aliás, um DIREITO que reclamamos - o de ser avaliados. O que os professores QUEREM MESMO é ver alteradas algumas medidas legislativas incongruentes e inconcebíveis, de forma camuflada algumas, como sejam a perfeita destruição da escola pública e permanente desprestígio que tem levado os professores a sucessivas desvalorizações, humilhações e desgaste, junto da opinião pública.
Vamos continuar a lutar. Não faltem às manifestações marcadas. Os professores têm de mostrar que não se podem impor estas espécies de normativos que pomposamente gostam de lhe chamar de reformistas:
- O Estatuto da Carreira Docente que cria fraudulentamente a divisão de professores entre os bons e os maus, quase que diria entre titulares e suplentes. Uma tristeza!
- O Modelo de avaliação do desempenho dos docentes, que mantém franjas de perfeita inexequibilidade. A sua aplicação é uma utopia
- O Modelo para a futura gestão dos estabelecimentos de ensino, que transforma as escola em extensões do "quero, posso e mando" da 5 de Outubro
- O Estatuto do aluno, incongruente até à exaustão
- Enquadramento e medidas para a i.ntegração dos alunos com NEE, que lhes deteriora a qualidade de vida
- O Enquadramento do ensino da música, que tornará Portugal ainda mais medíocre nesta área
É IMPERIOSO, meus caros amigos... TODOS às manifestações e a TODAS.
Amanhã, segunda feira, dia 21 de Abril, lá estarei, em Aveiro, junto ao Centro Comercial OITA, às 21 HORAS.
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