UMA EXCELENTE FORMA PARA LUTAR CONTRA O ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE!
A plataforma negocial de 14 sindicatos não chegou a acordo com a ministra sobre o novo Estatuto da Carreira Docente.
A plataforma negocial de 14 sindicatos não chegou a acordo com a ministra sobre o novo Estatuto da Carreira Docente.
E muito bem.
O que se pretende é aniquilar completamente o que resta da dignidade de ensinar.Já nem falo do dinheiro que se perde.
A dignidade de 400 mil professores é que não se admite que uma qualquer ministra, que não o será mais do que 4 anos, destrua.
Agora: há variadíssimas formas de luta. Desde já proponho uma monumental greve de "zelo", cumprindo apenas os serviços mínimos na sala de aula. Se os pais não se importam com a vida escolar dos seus alunos talvez seja a única forma de o começarem a fazer.
Dá-se a matéria mínima, ao ritmo mínimo, tiram-se as dúvidas a quem estudou, não se repetem exposições. Ou seja: temos que fazer com os alunos aquilo que a ministra quer fazer connosco, a ver se os pais entendem a nossa luta e se gostam que o mesmo aconteça aos seus filhos. Estabeleceremos cotas em cada turma:Em 20 alunos, só daremos 10% de nota máxima, tal como a ministra faz connosco.
Portanto, se houver mais do que 2 alunos que mereçam 5, paciência!
Ficam com 5 os dois melhores.
Mas se um deles faltou mais de 3 dias por doença, terá que ter paciência.
Fica com 4 e sobe o seguinte a aluno-titular.
Os outros cotam-se, proporcionalmente, por aí abaixo.10% de nível 5 e 20% de nível 4.
O resto vai corrido a 3.
Se uma turma for muito boa e tiver 10 alunos que merecessem 4 e 5, outra vez paciência.
«Nem todos podem chegar a generais», não é?
Dois ficam com 5, quatro com 4 e os restantes terão 3.
Mesmo que, também esses merecessem 5. Faltaram?Quem os mandou adoecer a eles ou aos pais? Quem mandou o carro avariar e chegar tarde uma vez? Quem mandou o irmão mais novo apanhar sarampo?
É cotas, é cotas!
Não são os Pais que aprenderam com a ministra que «nem todos podem chegar a general»?
Pois então? Os seus filhos também não!
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