Estudos científicos recentes sugerem que os mecanismos cerebrais que conduzem ao jogo compulsivo são semelhantes aos dos consumidores de drogas que se tornam dependentes de uma substância.
Depois de já em 2006 o XIX Encontro das Taipas, seguindo as tendências internacionais, incluir um painel intitulado ‘Dependências sem substâncias’, onde se abordaram os jogos de azar, internet e videojogos, a edição de Maio da revista ‘Science & Vie’, num amplo dossier dedicado às drogas (incluindo álcool e tabaco), reservou um artigo para ‘O aumento dos vícios sem drogas’, destacando o jogo a dinheiro e os casinos.
O artigo aborda, entre outros assuntos, questões como as ligações cerebrais e libertação de substâncias endógenas (existentes no corpo humano, neste caso no cérebro, como a dopamina e a serotonina), associadas ao prazer ou falta dele.
Com recurso a imagens obtidas por ressonância magnética, a revista mostra que o prazer de “ganhar ao jogo”, neste caso a dinheiro e em casino, como na roleta ou no black jack, ilumina – no sentido em que afecta – num jogador compulsivo exactamente as mesmas zonas cerebrais que são activadas pelo consumo de uma dose de heroína ou cocaína por parte de um toxicodependente.
SINAIS DE RISCO
Sinais de alerta são: pôr em perigo relação, estudo ou emprego; tentar recuperar quando se perde; insistir para ganhar mais; jogar até ficar sem nada; mentir, roubar ou pedir emprestado para jogar; gastar dinheiro destinado a outro fim; vender bens para jogar ou pagar dívidas.
PEDIDOS EXTREMOS
Alguém que perca o auto domínio, no que ao jogo diz respeito, e fique incapaz de evitar consequências nefastas para a sua vida pessoal e familiar pode solicitar, junto da APC, a proibição de acesso aos casinos. O motivo não tem de ser explícito e a proibição é válida para todos os casinos nacionais
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