sábado, 14 de abril de 2007
MOMENTO PROFUNDO DE POESIA
Sócrates e os Lusíadas
As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
Um poema ao nosso 1º
O Churchil não tinha canudo
O John Major também não.
O Jerónimo de Sousa é metalúrgico
O Zé Socas é aldrabão.
Se queres fazer uma casa
Um arquitecto deves procurar
Se queres construir um palheiro
Com o Socas podes tratar
Queixava-se o povo do Santana
Achava-o maluco e incompetente
Agora apanhamos o Socas
Que "tirou o curso" na Independente
Anda um gajo a queimar as pestanas
Anos a fio no ensino estatal
O Zé Socas que é um gajo ocupado
Fez tudo numa manhã dominical...
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