Exerceu a profissão na CM da Covilhã (COMO ENGENHEIRO?) mas só alguns anos depois "de deixar de ser engenheiro" é que decidiu fazer a licenciatura na área.
A ambição política passou a exigir-lhe uma licenciatura, grau que a profissão aparentemente nunca lhe exigira.
Em 1987 chegou ao Parlamento como deputado por Castelo Branco.
Em 1991 já era porta-voz do PS e membro do secretariado nacional do partido. A ascensão rápida pode ter determinado a corrida ao “canudo”.
Sócrates inscreveu-se no ISEL – o politécnico das engenharias em Lisboa –, para cumprir o sonho político de ser doutor.
Não parava de subir na política: António Guterres, seu quase conterrâneo e de quem era muito próximo, convida-o para secretário de Estado do seu primeiro Governo.
É então que o secretário de Estado decide rumar à Universidade Independente. O politécnico das engenharias só lhe garantiria uma equivalência ao grau de doutor e não o grau propriamente dito.
A Independente, que tinha aberto as portas 2 anos antes, concretizou-lhe o sonho em troca de (APENAS) cinco cadeiras – quatro assumidas por um professor seu colega no governo PS de então, e uma quinta, inglês técnico, pelo próprio reitor, Luiz Arouca, agora detido por falsificação de documentos.
A noticia do Expresso cita colegas que fizeram o curso com o actual primeiro-ministro e que confirmam a fórmula usada por José Sócrates para chegar a doutor.
Cita igualmente o professor António José Morais, responsável pelas quatro cadeiras que confirma o grau, mas cita também um segundo professor, nomeado presidente do conselho científico, órgão responsável pelas equivalências, já depois do "engenheiro" ter conseguido o diploma.
Esse outro professor duvida da forma como essas equivalências foram obtidas.
São problemas administrativos, do foro interno da Universidade, afirma-nos uma fonte do gabinete de Sócrates. :):):)
Em comunicado, o gabinete informa que o primeiro-ministro tem, de facto, uma licenciatura reconhecida pelo Ministério do Ensino Superior.
Os procedimentos assumidos pela Universidade para lhe conferir o grau, lê-se no texto, são matéria da exclusiva responsabilidade da Universidade e não do aluno (??).[O que a meu já é um reconhecimento implícito da pouca transparência deste processo que o próprio não quer e foge a esclarecer]
O gabinete entende igualmente existir aqui um aproveitamento político da situação – o caso só surge agora, interpreta um dos assessores, pela vontade de descredibilizar o primeiro-ministro associando-o ao conturbado processo de que a independente se tornou dependente.
Isto é FALSO pois o ex-engenheiro e ex-pós-graduado sabe que tem sido questionado por isto desde 22.02.2005
Excerto do currículo de José Sócrates escrito pela pena do gabinete:
- Bacharelato em Engenharia pelo ISEC,
- Licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade Independente, com frequência também no ISEL,
- Pós-graduação com MBA em gestão de empresas pelo ISCTE.
Esta última versão oficial oficializa o MBA e deixa cair uma outra Pós-graduação que sempre constou do currículo oficial do primeiro-ministro: a Pós-graduação em Engenharia Sanitária.
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