BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

DA BABA E RANHO DO ESTATUTO DOS AÇORES À PROMULGAÇÃO DO SIMPLEX

Cavaco Silva acabou de promulgar ontem à noite o diploma de avaliação dos professores, mais conhecido como o simplex, uma autêntica manta de retalhos e uma verdadeira carcaça de um modelo já desacreditado publicamente pela ministra, por diversas vezes, inclusivamente na Assembleia da República.

Deu assim luz verde à nova versão do modelo apresentado há algumas semanas pela ministra da Educação, um modelo que continua a ser altamente contestado pelos docentes e que motivou uma onda de protestos nos últimos meses.
Para quem pedia diálogo entre governo e professores, não está mau. O lado para o qual pendia, já todos sabíamos mesmo conhecendo claramente, por obrigação, que este modelo e que o ECD são do mais injusto que há para a classe docente.

O que torna engraçado é a baba e o ranho com que estrebuchou por causa do Estatuto dos Açores. Quer dizer, não parou de nos encher os ouvidos por causa de um artigo que punha em causa, e eu até nisso lhe dou TODA a razão, a sua posição de chefe de estado e se tornava injusta e irregular (e anticonstitucional) a dependência perante a Assembleia dos Açores, contudo, já não acha injusta a forma como o Estatuto da Carreira Docente está feita e o cadáver do modelo caduco de uma avaliação sem pernas para andar e que, mais tarde ou mais cedo há-de DESAPARECER PARA SEMPRE.
Diálogo, diz ele ... está à vista !!

A luta vai continuar, podem ter a certeza.

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque é que os professores lutam contra o Estatuto da Carreira Docente (ECD) imposto por Sócrates?


1- Porque é uma lei errada, que serve para falsificar as estatísticas escolares e para poupar dinheiro. As pessoas devem esforçar-se sempre por corrigir e melhorar o que está errado. É por isso que os professores lutam contra este ECD. As leis devem estar ao serviço das pessoas e não as pessoas ao serviço das leis.


2- A aplicação desta lei piora assustadoramente o ensino em Portugal e destrói a escola pública, o que os professores, com honestidade e responsabilidade, não podem aceitar, de modo nenhum.


3- O ECD imposto por Sócrates destrói completamente a base da relação pedagógica, que é o estatuto que os professores devem ter perante os alunos e a sociedade. Fazendo dos professores referências de que a cultura escolar não dá estatuto nenhum, nem social nem financeiro, o sistema de ensino fica destruído pela base. É esta a grande causa do aumento da indisciplina, da violência e do insucesso escolares.


4- Este ECD é um monstro de burocracias e de contradições, destinado a impedir a progressão. É melhor recusar aplicá-lo, do que tentar aplicá-lo e não conseguir progredir!


5- Este ECD é uma obsessão doentia da máquina partidária de Sócrates. Todos os outros partidos e muitos socialistas estão contra. Sócrates, pelo contrário, prefere persistir no erro, só para «não dar parte de fraco»!


6- Os sistemas de avaliação impostos por Sócrates (SIADAP e ECD) fazem parte de uma política que consiste em «dividir para reinar», criando e consolidando divisões e lutas entre as pessoas. Este tipo de política é o que de mais errado se pode fazer, principalmente em tempos de crise.


7- Estes sistemas de avaliação são meros instrumentos de escravização dos trabalhadores e de reforço do clientelismo partidário. Se as pessoas se deixarem enganar pela máquina partidária de Sócrates e não lutarem contra este tipo de política, em breve teremos consolidada a ditadura! Libertemo-nos, enquanto é tempo!


8- Para impor certas leis aos trabalhadores, não basta ter autoridade política: também é preciso ter autoridade moral! O exemplo deve vir de cima!...

(Texto para divulgarem o mais que puderem)