Os salários reais dos trabalhadores portugueses desvalorizaram em 2006, 2,6%, naquela que foi a maior queda nos países que compõem a OCDE. O mais grave é que os salários em Portugal são menos de metade dos restantes países da OCDE e da Zona Euro Se considerarmos a média do salário do trabalhador português chegamos a um valor de 11.616 euros (18.455 dólares) em 2006, ano a que se reporta o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. A média dos salários anuais dos países integrantes da OCDE situa-se nos 39.743 dólares enquanto na Zona Euro essa média salarial anual desce para 38.759 dólares. Abaixo de Portugal apenas se contabilizam quatro países.
Hungria, a República Checa, a Polónia e a Eslováquia, apresentam salários médios anuais mais baixos, sendo que a Eslováquia por exemplo, se queda nos 8.675 dólares. Vencedor do ranking salarial
é a Suíça onde em média um trabalhador consegue levar para casa anualmente
60.385 dólares.
No Luxemburgo, onde muitos portugueses se encontram a trabalhar em busca de uma vida melhor e a Dinamarca ocupam os lugares cimeiros com vencimentos médios de 59 e 56 mil dólares anuais.
Nos Estados Unidos da América, o trabalhador leva anualmente em média para casa a quantia de 47.688 dólares, o que constitui duas vez e meia o salário médio de um trabalhador português. Nas quedas dos salários reais Portugal apenas foi acompanhado pela Espanha, Alemanha, Itália e Holanda que, à semelhança da terra lusa viram os seus salários anuais médios reais descerem no ano de 2006.
Visto o salário médio anual auferido em Portugal, em 2006, mas medido em paridades de poder de compra, os dados da OCDE mostram que os vencimentos se quedam 44,9% abaixo da média dos países que integram a organização.
Tendo em conta o nível de vida nos diversos países, Portugal apresenta um índice de 55,1, acima dos 46,4 sem este factor, sendo que 100 é a média dos salários da OCDE.
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