BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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quinta-feira, 8 de maio de 2008

O NEGÓCIO DA AVALIAÇÃO DE PROFESSORES COM O BENEPLÁCITO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

O Instituto Nacional de Administração, é um instituto público, com autonomia científica, administrativa, financeira (esta suspensa em 2003) e patrimonial. A sua lei orgânica, Decreto-Lei nº85/2007, de 29 de Março, estabelece-lhe como missão: “contribuir, através da formação, da investigação científica e da assessoria técnica, para a modernização da Administração Pública e para a actualização dos seus funcionários”
É neste Instituto Público que podemos encontrar, várias acções de formação para Avaliação de Pessoal Docente
Os Destinatários são Membros de Conselhos Executivos, Coordenadores, Docentes, e outras pessoas envolvidas no processo de avaliação do pessoal docente.
Formador(es): Dr. Jorge Fatal Nogueira.
Nº máximo participantes: 25
Preço (privadas/públicas): 200€ / 200€
O Dr. Jorge Fatal é formador do INA e no seu currículo NADA consta na área da Supervisão mas anda a "vender" às escolas um sistema de avaliação baseado em condutas profissionais.
Jorge Fatal Nogueira
- Licenciatura em Engenharia de Sistemas Decisionais (Faculdade de Engenharia de Sistemas de Lisboa, 1985).
- Pós-graduação em Marketing - Curso Aberto de Marketing para Executivos (Universidade Católica Portuguesa, 1995)
- MBA (Insead França, 2000).
- Director de projectos em várias organizações internacionais.
- Expert em Liderança e Gestão de Equipas, Gestão do Tempo, Motivação e Gestão da Mudança.
- Consultor e formador em diversas empresas internacionais.
E o programa em curso faz correr milhares de euros. É só fazer as contas, como dizia o "outro". Parece um verdadeiro NEGÓCIO fomentado e no seio de uma instituição pública, como pública é a escola e o ministério que a tutela.
-Seminário Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente
Semide, 9 e 10 de Maio, Agrupamento Escolas Ferrer Correia
INA, Oeiras, 12 e 13 de Maio - esgotado
Coimbra, 22 e 23 de Maio,
Agrupamento Escolas Martim de Freitas
INA, Oeiras, 6 e 7 de Junho - esgotado
INA, Oeiras, 11 e 12 de Junho - esgotado
INA, Oeiras, 20 e 21 de Junho - esgotado
INA, Oeiras, 30 de Junho e 1 de Julho
Póvoa do Varzim, 4 a 5 de Julho
Portel, 2 e 3 Julho
O "sistema" que o Dr. Jorge Fatal anda a "vender", consiste no enunciado de 96 "condutas" e mesmo assim, diz ele, que ainda funciona melhor se as condutas forem 12o, (com ponderações que a escola decide) de resposta Sim/Não.
E o que é GRAVE é que, para que "este sistema" seja usado, a escola tem de assinar um termo de compromisso de confidencialidade na base de um secretismo e confidencialidade inadmissíveis e inqualificáveis que vão contra todos os princípios avaliativos.
Vejamos então, as referidas Condutas, algumas delas perfeitamente incríveis e já denunciadas no Terrear de Matias Alves:

CONDUTAS
1.
É pontual.
2. Disponibiliza-se para actividades que ultrapassam obrigações horárias/profissionais.
3. Cumpre prazos .
4. Quando trabalha em equipa é um elemento participativo e não conflituoso.
5. Zela e preserva material/equipamento escolar.
6. Proporciona ambiente calmo, propício à aprendizagem.
7. Numa reunião tem uma atitude de colaboração e de entreajuda.
8. Manifesta opinião própria e construtiva relativamente a assuntos debatidos.
9. Não gera mau ambiente no local de trabalho.
10. Evita banalidades e perda de tempo.
11. É receptivo à mudança.
12. Dá sugestões / tem opiniões críticas para melhoria de serviços.
13. Faz formação de acordo com o projecto educativo da escola (1/3).
14. Faz formação na sua área específica (2/3).
15. Disponibiliza-se para apoiar os alunos após as horas lectivas, sempre que considere necessário.
16. Regista e avalia o cumprimento das actividades planificadas.
17. Estabelece planos de acção para corrigir desvios.
18. Apoia o desenvolvimento de métodos de aprendizagem / estudo.
19. Estabelece e faz respeitar regras de convivência, colaboração e respeito.
20. Aplica os critérios de avaliação aprovados pelos órgãos competentes.
21. Cumpre o horário - substituir parâmetros de assiduidade
22. Mantém a calma perante uma situação de tensão com alunos, professores ou pais.
23. Mantém limpo e arrumado o local de trabalho.
24. Oferece-se para ajudar em outras áreas que não a sua quando é necessário.
25. Predispõe-se para ajudar as pessoas aquando da necessidade de urgência no serviço
26. Conhece o PE da escola, a missão e a visão da escola.
27. Utiliza correctamente os equipamentos.
28. Verifica o estado dos equipamentos antes e depois da sua utilização.
29. Zela pelo cumprimento do regulamento interno da escola.
30. É educado e cordial com todos os elementos da comunidade escolar
31. Perante uma situação determinada, apresenta diferentes alternativas como solução.
32. Comunica por escrito ao conselho executivo sugestões a implementar (por ex:com base na análise de melhores práticas de outras escolas ou organizações) que ajudam a garantir um
serviço de mais qualidade.
33. Mantém a confidencialidade e discrição perante determinadas situações.
34. Recolhe diferentes opiniões ou sugestões procurando criar sinergias com os seus colegas com a mesma função.
35. Colabora / age no sentido de proporcionar um bom clima de escola.
36. Resolve situações de conflito sem ter que solicitar ajuda extra.
37. Assiste a aulas de colegas sempre que considera útil.
38. Permite que outros colegas assistam a aulas suas.
39. Actua de forma rápida e eficaz, de acordo com critérios predefinidos, dentro das acções previstas nos processos de trabalho em que está envolvido
40. Age com assertividade e discernimento, encontrando as soluções mais pertinentes para cada situação, apresentando-as ao respectivo responsável hierárquico.
41. Analisa problemas e toma decisões relativas a rotinas de trabalho, não necessitando de apoio superior.
42. Avalia sistematicamente os resultados que se propõe atingir e reformula as actividades para atingir os resultados de forma mais eficaz.
43. Cumpre prazos.
44. Transmite a sua opinião de forma racional e controlada.
45. É receptivo à mudança e envolve os seus pares para melhorar a sua área, a dos outros e a escola no seu todo, não se opondo às questões.
46. Quando é chamado a desenvolver outras actividades, encara sempre a situação de uma forma positiva, predispondo-se para actuar.
47. Revela empenho no desenvolvimento das tarefas, realizando-as antecipadamente.
48. Toma decisões e assume a responsabilidade não jogando a culpa dos problemas para cima de outros.
49. Sugere soluções inovadoras, antecipando a ocorrência de problemas.
50. Gere com eficiência todos os meios existentes na escola.
51. Procura todas as oportunidades de formação de forma a alargar conhecimentos específicos relativos à área da sua intervenção.
52. Propõe actividades com vista à modernização e desenvolvimento da comunidade onde se integra (extravasando os limites da escola).
53. Supera as expectativas do grupo com contribuições activas de desenvolvimento, motivando estes a seguir o exemplo, oferecendo ajuda e dando opiniões construtivas (não havendo rejeições das suas contribuições).
54. Assiste a eventos desenvolvidos por qualquer tipo de entidade.
55. Está ao corrente de situações e dificuldades de outras escolas desenvolvendo soluções na escola como prevenção.
56. Perante uma dificuldade na escola conversa com outros colegas que possam partilhar situações similares e sugere determinadas acções.
57. Traz à escola pessoas de assuntos de interesse partilhando experiências.
58. Desenvolve planos de acção para a implementação de melhores práticas pesquisadas e adequadas à escola.
59. Fomenta o networking interno e externo através de comunicações e actividades.
60. Analisa continuamente as tendências dos outros e procura implementar as melhores práticas para encontrar as melhores soluções.
61. Aplica a formação recebida nas tarefas que lhe são atribuídas.
62. Aproveita ideias de outras áreas ou de organizações semelhantes e adapta-as à sua.
63. Avalia sistematicamente os resultados que se propõe atingir e reformula as tarefas, no sentido da melhoria, ou seja, faz alterações ao previsto, para atingir os resultados de forma mais eficaz.
64. Consegue sinergias com outras áreas da organização no sentido de facilitar ou agilizar o serviço.
65. Identifica situações que fogem do padrão do controle previsto e apresenta soluções ao Coordenador no sentido de evitar possíveis problemas.
66. Organiza e coordena actividades consideradas por outras áreas como melhores práticas e incorpora-as com vista à superação dos resultados previamente estabelecidos, apresentando propostas ao Coordenador para superação de objectivos através de um plano de a
67. Orienta e planeia acções com uma visão partilhada que potencia a missão e os valores da organização.
68. Partilha técnicas, ferramentas e conhecimentos dentro da organização.
69. Partilha técnicas, ferramentas e conhecimentos fora da organização, por exemplo fazendo apresentações em congressos, palestras, etc
70. Partilha técnicas, ideias e recursos melhorando o trabalho em equipa através de aconselhamentos aos seus colaboradores.
71. Predispõe-se para ajudar as pessoas aquando da necessidade de urgência no serviço.
72. Procura todas as oportunidades de formação de forma a alargar conhecimentos específicos relativos à área da sua intervenção.
73. Sempre que verifica alguma anomalia mesmo que não seja da sua área sugere soluções simples mas concretas.
74. Contribui para a mudança planeando melhores práticas e tomando iniciativas, com base em projectos de autonomia e liderança, medindo o grau de satisfação de pelo menos 75% dos seus colaboradores através de pesquisas de satisfação rápidas
75. Apresenta por escrito propostas de soluções novas de problemas fora da sua área de trabalho e de actuação
76. Cria acções novas e motivadoras para a manutenção da disciplina na sala.
77. Cria e implementa novas formas e metodologias que favorecem a participação dos alunos na realização da aula.
78. Cria ferramentas de controle da sua actividade ou de outros dentro da organização que sejam simples mas resolvam os problemas de acompanhamento.
79. Cria instrumentos que proporcionam auto avaliação dos alunos com rigor e objectividade.
80. Cria novos métodos de estudo para os alunos, demonstrando a sua eficácia.
81. Cria novos sistemas ou metodologias nas turmas que estimulam o processo de ensino-aprendizagem.
82. Cria processos e critérios de avaliação e partilha com os avaliados, obtendo consenso e validação.
83. Desenvolve recursos inovadores para a realização de actividades lectivas.
84. É capaz de desenhar condutas observáveis dos colegas avaliados de forma simples e objectiva.
85. Envolve-se em projectos comunitários inovadores por iniciativa própria.
86. Estabelece mecanismos novos de seguimento ou acompanhamentos da implementação dos planos de melhoria negociados com os avaliados.
87. Executa um projecto de liderança inovador e consegue implementar ideias revolucionárias e estratégicas, envolve as pessoas nesses projectos não deixando de fora ninguém.
88. Inova com ideias jamais testadas em algum lado e prova que a organização poderá beneficiar disso.
89. O professor cria e implementa processos claros e reconhecidos pelos alunos para facilitar a sua disponibilidade e apoio aos mesmos.
90. Preocupa-se no desenho e implementação de novas ideias criadas por ele que ajudem a escola na redução do abandono escolar.
91. Propõe novas actividades com vista à modernização e desenvolvimento da comunidade onde se integra.
92. Quando apresenta os problemas apresenta também hipóteses de várias soluções criadas por ele, devidamente estudadas e analisadas e dá a sua opinião de como o problema pode ser resolvido da melhor forma.
93. Sugere novas estratégias para a resolução de problemas.
94. Sugere novos critérios que permitam fazer uma análise da planificação e estratégias de ensino para a adaptação ao desenvolvimento das actividades lectivas.
95. Sugere soluções inovadoras, antecipando a ocorrência de problemas.
96. Utiliza os resultados da avaliação dos alunos como base para criar novas formas de actividade lectiva que permitam desenvolver com eficácia e competência as atitudes dos alunos.
Apêndice
(às 20:30h do dia 11 de Maio)
Alertado pelo Paulo G. de ameaças do Dr. Fatal a diversos Blogs que tenham publicado aquilo a que ele parece chamar de "ferramentas" sobre as quais também não sei se tem alguns direitos autorais, quero reafirmar que estas 96 condutas não são de facto minhas, nem as quero rigorosamente para nada. Supostamente serão dele, do dr. Fatal, pelo menos parece que foi isso que fez passar aos seus formandos nas referidas acções onde cada um pagou a módica quantia de 200 euros. Ele a mim (ainda) nada me disse nem escreveu pelo que mantenho algumas reservas sobre as eventuais ameaças.
Mesmo assim, espero e faço mesmo questão que nenhum colega use estas tretas. Tem mais proveito, como se vê o dr. Fatal que qualquer um dos colegas. Noventa e seis (96) condutas? É de doidos, já nem questiono os conteúdos.
Aqui deixo também, para que conste, a menção quanto ao copyright, não sei quem possa estar interessado na "ferramenta" do dr. Fatal.

11 comentários:

Anónimo disse...

Cuidado, o DR. Fatal anda por aí a ameaçar os autores de blogues que divulgaram a «ferramenta» dele.

Em defesa da Escola Publica disse...

A 66ª está imcompleta...

Anónimo disse...

Paulo, obrigado por este Post. Permitiu-me uma reflexão e uma natural indignação, a que tenho direito!

Daria vontade de chorar, se não fosse cómico, ridiculo e mesquinho. Numa palavra: Estúpido!
Proponho que o Artista Imaginativo, Sr. Formador experimente no terreno esta sua proposta. Só assim compreenderia a sua imbecilidade.
Estou chocado! Sou Professor e Formador de Professores desde 1997, ligado à Área da Ética e Deontologia Profissional. Nunca li nada assim! Se o Sr. Artista (só pode ser Artista!)pretendia estabelecer uma espécie de Código de Conduta, deveria ler algo na área da especialidade. Passe uns dias pela faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, leia uma ou outra Tese de Mestrado e ficará a perceber a monstoosidade que criou. Depois aceite o exílio cientídico para uma qualquer país da América Latina. O Sr. acabou de cometer o seu suicidio científico. E quem “acreditou” a nível científico uma coisa destas?
A partir de agora vou sentir alguma vergonha para me afirmar como Formador de Professores, não vá alguém perguntar-me se tive alguma participação neste rol de Condutas inútil.
Deveria saber que a Deontologia Docente define duas áreas/ dimensões profissionais: a Científica e a Pedagógica. Tudo o resto sai fora do âmbito profissional docente. Aliás, este é o grande equívoco desta governação. Deixar tudo limpo e assistir a qualquer formação de qualquer tipo de Entidade, como o Artista sugere, é no mínimo estranho, para não dizer inadequado.
Deus lhe perdoe!
Estamos no Reino dos Burocratas. É o “Triunfo dos Burocratas”, como diria Orwell:
Pedagogos de todo o Mundo Uni-vos!

Pedro Vargas

Anónimo disse...

Paulo, obrigado por este Post. Permitiu-me uma reflexão e uma natural indignação, a que tenho direito!

Daria vontade de chorar, se não fosse cómico, ridiculo e mesquinho. Numa palavra: Estúpido!
Proponho que o Artista Imaginativo, Sr. Formador experimente no terreno esta sua proposta. Só assim compreenderia a sua imbecilidade.
Estou chocado! Sou Professor e Formador de Professores desde 1997, ligado à Área da Ética e Deontologia Profissional. Nunca li nada assim! Se o Sr. Artista (só pode ser Artista!)pretendia estabelecer uma espécie de Código de Conduta, deveria ler algo na área da especialidade. Passe uns dias pela faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, leia uma ou outra Tese de Mestrado e ficará a perceber a monstoosidade que criou. Depois aceite o exílio cientídico para uma qualquer país da América Latina. O Sr. acabou de cometer o seu suicidio científico. E quem “acreditou” a nível científico uma coisa destas?
A partir de agora vou sentir alguma vergonha para me afirmar como Formador de Professores, não vá alguém perguntar-me se tive alguma participação neste rol de Condutas inútil.
Deveria saber que a Deontologia Docente define duas áreas/ dimensões profissionais: a Científica e a Pedagógica. Tudo o resto sai fora do âmbito profissional docente. Aliás, este é o grande equívoco desta governação. Deixar tudo limpo e assistir a qualquer formação de qualquer tipo de Entidade, como o Artista sugere, é no mínimo estranho, para não dizer inadequado.
Deus lhe perdoe!
Estamos no Reino dos Burocratas. É o “Triunfo dos Burocratas”, como diria Orwell:
Pedagogos de todo o Mundo Uni-vos!

Pedro Vargas

Anónimo disse...

O Sr. Nogueira podia pedir ajuda a um Professor ou a um Pedagogo, alguém que entendas sobre Educação. Realmente o curriculum dele não se adequa a estas funções. Isto da Educação não é uma Empresa!

Victos Matos

cima disse...

É o maior esse sr., será que ele proprio já foi avaliado desta maneira?

Anónimo disse...

Meu caro Timan,
Quero dar-te os parabéns por não teres retirado a aberração que são estas condutas fatais.
É preciso que esse senhor perceba que pode continuar a ganhar dinheiro à conta dos papalvos, mas que tem que respeitar os Professores que não confundem a escola com uma fábrica de chouriços.

Anónimo disse...

Convenhamos que o currículo apresentado pelo "doutor" Jorge Fatal é no mínimo nebuloso, tanto pelos termos empregados, como pela falta de certificação e pela inexistência de vínculos com as instituições mencionadas (sem mencionar que, de saída, são questionáveis na aplicação a que se destinam).


Senão, vejamos:

1) Citado genericamente como “MBA - Insead França, 2000”, o curso que de facto freqüentou é, na verdade, um MBA de uma Fundação no Brasil que tem um acordo com o INSEAD, no âmbito do qual os alunos fazem uma curta passagem pela instituição francesa. Ele próprio o cita em outros sites nos quais se apresenta para outros fins.
Sendo esse o caso, não pode esse senhor afirmar em seu currículo ser possuidor de um certificado de MBA pelo INSEAD;

2) Além disso, se afirma ter sido “Director de projectos em várias organizações internacionais”, porque não nomeá-las, fornecendo os dados que permitam checar a veracidade das informações? porque se apresentar de forma tão questionável?;

3) Se ele se afirma “Expert em Liderança e Gestão de Equipas, Gestão do Tempo, Motivação e Gestão da Mudança”, fica, frente à discussão que se abriu, a dúvida sobre o que exactamente o torna um expert em tantos campos;

4) e, finalmente, se esse senhor Fatal não possui uma tese defendida, avaliada e aceita em um curso de doutoramento, que não se auto-intitule doutor. Fica, no mínimo, ridículo.

O que se espera, frente aos factos e aos questionamentos decorrentes, é que esclareça suas reais competências e que publique as informações que comprovem a formação que afirma acumular.
Pelo menos então a discussão poderá passar a se dar em torno das questões que envolvem a propriedade dos cursos de formação e o perfil mínimo exigido para tanto, e deixará de envolve-lo directamente.

Penso que somente assim pode-se respeitar o profissional que afirma ser.

Veja que meus comentários não têm o objectivo de levar a discussão para o lado pessoal, pois, com relação à pessoa em questão, nada tenho a dizer.

Anónimo disse...

Em linha com a conduta de número 44 contenho-me após o ataque de risos que me acometeu ao ler estes disparates... e faço apenas um comentário, pois há que dizê-lo: que esse doutor Fatal deveria reflectir muito sobre a conduta de número 14!
...
Tsc, tsc... perfeitamente incrível.

Nan disse...

Uma vez que ninguém reclamou para si a autoria deste desastre, nem lhe atribuiu outra autoria que não fosse a do Dr. Fatal (ele, de facto, há com cada nome! Mas enfim, da cara e do nome ninguém tem culpa, já dizia uma aluna minha!), será que o autor tem vergonha do que fez e por isso se incomoda de o ver divulgado?

Anónimo disse...

A quem frequenta as suas "acções de formação" o Fatal começa por impingir uma apresentação pessoalíssima, a que não falta propaganda da sua formação (anos 80 numa privada dá para desconfiar...), a família (nº de casamentos, nº de filhos biológicos e não biológicos!), hobbies... É caso para perguntar: "E que temos nós com isso?" Depois da "lavagem ao cérebro", oferece-se para passar para as pens dos formandos uns materiais muito sugestivos. Por exemplo: manuais de auto-ajuda, auto-estima, auto-sugestão, inteligência emocional, testes de QI (de trazer por casa), PowerPoints com maravilhosas frases de paz e harmonia universal e, claro, os livros esotéricos do Paulo Coelho e quejandos. Os anos passados no Brasil operam verdadeiros fenómenos do Entroncamento!