"Não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu."...
Maria de Lurdes Rodrigues, hoje já toda a gente sabe, foi professora do 1º ciclo do ensino básico. Uma profissão prestigiante que ela faz toda a questão de esconder. Tem vergonha de ter sido VERDADEIRAMENTE professora.
Esconde isso no
portal do governo onde apenas se consegue vislumbrar vagamente e de forma aberrantemente genérica que entre 1978 e 1985, "
desenvolveu uma actividade profissional e funções de direcção, coordenação e consultoria, em diferentes instituições públicas e privadas, nos domínios da gestão dos recursos humanos e da formação profissional."
Confesso que fiquei surpreendido.
Várias vezes tinha visto o seu currículo e nunca tinha reparado nisto. Só me lembro de ver referências académicas neste portal desde 1984. Terei visto mal? Terá isto caído de paraquedas? Bom ... fica o benefício da dúvida.
Hoje recebi um email que refere que depois de tirar o antigo 5º ano, equivalente ao actual 9º ano, ingressa no curso do magistério primário que nessa altura eram 2 anos.
O professor Iturra, seu antigo colega no ISCTE refere que como estudante trabalhadora (como prof do 1º ciclo) conseguiu a licenciatura em sociologia e mais tarde o doutoramento. E, segundo este professor, já nessa altura era contra a avaliação de professores, "filosofando" teorias pelos corredores da escola, dias seguidos.
Não consta que alguma vez, como professora tenha sido avaliada. NUNCA foi.
Foi subindo na sua carreira SEM SER AVALIADA, até chegar a ministra. A unica avaliação até agora conhecida foi como ministra, no dia 8 de Março. Cem mil (100.000) professores saíram à rua, em protesto, numa manifestação sem precedentes na península ibérica. Foi a única avaliação conhecida! Resultado: CHUMBADA!
Enfim, temos uma ministra da educação que NUNCA publicou qualquer livro sobre educação, que se esquece que uma escola não é uma empresa nem nunca o será, e se um dia o vier a ser já não será escola.
É neste mesmo ISCTE que
o ex-engenheiro José Sócrates, licenciado na Universidade Idependente apenas com 5 (cinco) cadeiras por obra de um generoso processo de equivalências, também tira um "
pós graduação" que ao que parece, só ele o reconhece como MBA.
Espera-se, ao menos, que tenha melhor qualidade que o tal pós graduação em sanitária na ENSP, que ele NUNCA esclareceu, parece ter sido de semanas, no âmbito de um processo de qualificação para autarquias.
Acaba por eliminar do
portal do governo a referência a esse ... MBA mas, não deixa cair o pós graduado em sanitária.
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