BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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sexta-feira, 23 de maio de 2008

PORTUGAL CAMPEÃO DA POBREZA E DA DESIGUALDADE SOCIAL - PARABÉNS!!!

Estamos habituados a que este governo socialista, venha SEMPRE desmentir, qualquer que seja o estudo e por mais idónea que seja a instituição, TODOS os ESTUDOS e RELATÓRIOS que evidenciam o desgoverno a que temos estado a ser sujeitos. É uma VERGONHA.
Agora até estudos da Eurostat, da UE, são questionados. Este governo NUNCA faz nada mal, Portugal está em progresso. Pelos vistos, estamos todos a viver melhor. MUITO MELHOR.

A vida é sustentável, cada vez mais sustentável, como se depreende pelas "atoardas" dos governantes. Contudo, até na página oficial da Presidência da República pode ler-se a verdade da notícia

Bom, ... mas ... Adiante!
Com base em números avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Pedro Silva Pereira contrariou os dados divulgados pelo Eurostat que apontava Portugal como o país com mais desigualdades na distribuição de rendimentos entre os 25 e o único que apresentava um desnível entre pobres e ricos superior ao dos Estados Unidos.
O mesmo relatório referia ainda que em Portugal há, neste momento, 957 mil pessoas a viverem com menos de 10 euros por dia. Estudo de Bruto da Costa conclui que pobreza afectou 52 por cento das famílias. Então, e o que é que se verifica?
• 1/5 Da população residente em risco de pobreza.
• Mulheres, idosos e menores de 18 anos, registaram taxas de risco mais elevadas do que a média da população, 19%, 26% e 21% respectivamente.
• 35% da população abaixo do limiar de pobreza são trabalhadores.
• Proporção de trabalhadores por conta própria aumenta entre aqueles em risco de pobreza.
• 20% Mais ricos possuem 45% dos rendimentos.
• Desigualdade gera maiores níveis de corrupção, sabota a legitimidade social, promove a exclusão e piores níveis de qualidade de vida.
• Limiar de pobreza pode homogeneizar e "esconder" diferentes graus de pobreza.
• Portugal perde posição no Índice de Desenvolvimento Humano.

Taxa de Desemprego é a maior dos últimos 21 anos – Mulheres continuam a serem mais afectadas que os homens; Aumenta a precariedade; Licenciados cada vez mais sujeitos ao desemprego.


Em Janeiro passado o INE divulgou os resultados do seu Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2006.
O documento destaca que 18% dos indivíduos residentes em Portugal encontravam-se em risco de pobreza, por outras palavras, quase 1/5 da população adulta recebeu menos de 366 euros por mês. Analisados isoladamente, mulheres, idosos e menores de 18 anos, registaram taxas de risco mais elevadas do que a média da população, 19%, 26% e 21% respectivamente.
O mesmo estudo ainda trabalhou outros enfoques, como a incidência de risco de pobreza e a relação com a composição do agregado familiar, constatando:
(i) agregados constituídos por um adulto com criança apresentaram taxa de risco de pobreza de 41%,
(ii) os idosos a viver sós, 40%, e
(iii) famílias com postas por dois adultos e três ou mais crianças dependentes 38%, o que os confere as maiores taxas de risco de pobreza.
O inquérito ainda traz à luz outra questão fundamental e preocupante, o facto de 35% da população abaixo do limiar de pobreza estar empregada.
Destaca ainda o aumento da participação de trabalhadores por conta própria entre a população em risco de pobreza, um forte indício da vulnerabilidade e das consequências da precariedade do trabalho. Afinal, o trabalho não nos deveria livrar da pobreza?
O estudo apresenta ainda o indicador de desigualdade do rendimento, conhecido como coeficiente de gini.
Mesmo ainda sem dispormos de informações detalhadas, já sabemos que, do total da população, os 20% mais pobres possuem apenas 7% dos rendimentos (num cenário de plena igualdade estas duas percentagens deveriam ser idênticas) e os 20% mais ricos possuíam 45% do rendimento total.
Para dar outro parâmetro, se fizéssemos o exercício de "ordenar" a população em função dos seus rendimentos, e averiguássemos quanto do rendimento total do país está atribuído a cada um dos indivíduos, constataríamos que os 20% mais ricos possuíam 6,8 vezes o rendimento dos 20% mais pobres, proporção que seria de 12 vezes se levássemos em conta o estrato dos 10% mais ricos e 10% mais pobres.
E a pergunta é inexorável: VALE A PENA CONTINUAR A VIVER NUM PAÍS DESTES?

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