Estamos habituados a que este governo socialista, venha SEMPRE desmentir, qualquer que seja o estudo e por mais idónea que seja a instituição, TODOS os ESTUDOS e RELATÓRIOS que evidenciam o desgoverno a que temos estado a ser sujeitos. É uma VERGONHA.
Agora até estudos da Eurostat, da UE, são questionados. Este governo NUNCA faz nada mal, Portugal está em progresso. Pelos vistos, estamos todos a viver melhor. MUITO MELHOR.
A vida é sustentável, cada vez mais sustentável, como se depreende pelas "atoardas" dos governantes. Contudo, até na página oficial da Presidência da República pode ler-se a verdade da notícia
Com base em números avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Pedro Silva Pereira contrariou os dados divulgados pelo Eurostat que apontava Portugal como o país com mais desigualdades na distribuição de rendimentos entre os 25 e o único que apresentava um desnível entre pobres e ricos superior ao dos Estados Unidos.
O mesmo relatório referia ainda que em Portugal há, neste momento, 957 mil pessoas a viverem com menos de 10 euros por dia. Estudo de Bruto da Costa conclui que pobreza afectou 52 por cento das famílias. Então, e o que é que se verifica?
• 1/5 Da população residente em risco de pobreza.
O mesmo relatório referia ainda que em Portugal há, neste momento, 957 mil pessoas a viverem com menos de 10 euros por dia. Estudo de Bruto da Costa conclui que pobreza afectou 52 por cento das famílias. Então, e o que é que se verifica?
• 1/5 Da população residente em risco de pobreza.
• Mulheres, idosos e menores de 18 anos, registaram taxas de risco mais elevadas do que a média da população, 19%, 26% e 21% respectivamente.
• 35% da população abaixo do limiar de pobreza são trabalhadores.
• Proporção de trabalhadores por conta própria aumenta entre aqueles em risco de pobreza.
• 20% Mais ricos possuem 45% dos rendimentos.
• Desigualdade gera maiores níveis de corrupção, sabota a legitimidade social, promove a exclusão e piores níveis de qualidade de vida.
• Limiar de pobreza pode homogeneizar e "esconder" diferentes graus de pobreza.
• Portugal perde posição no Índice de Desenvolvimento Humano.
• Taxa de Desemprego é a maior dos últimos 21 anos – Mulheres continuam a serem mais afectadas que os homens; Aumenta a precariedade; Licenciados cada vez mais sujeitos ao desemprego.
Em Janeiro passado o INE divulgou os resultados do seu Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2006.
O documento destaca que 18% dos indivíduos residentes em Portugal encontravam-se em risco de pobreza, por outras palavras, quase 1/5 da população adulta recebeu menos de 366 euros por mês. Analisados isoladamente, mulheres, idosos e menores de 18 anos, registaram taxas de risco mais elevadas do que a média da população, 19%, 26% e 21% respectivamente.
O mesmo estudo ainda trabalhou outros enfoques, como a incidência de risco de pobreza e a relação com a composição do agregado familiar, constatando:
(i) agregados constituídos por um adulto com criança apresentaram taxa de risco de pobreza de 41%,
(ii) os idosos a viver sós, 40%, e
(iii) famílias com postas por dois adultos e três ou mais crianças dependentes 38%, o que os confere as maiores taxas de risco de pobreza.
O inquérito ainda traz à luz outra questão fundamental e preocupante, o facto de 35% da população abaixo do limiar de pobreza estar empregada.
Destaca ainda o aumento da participação de trabalhadores por conta própria entre a população em risco de pobreza, um forte indício da vulnerabilidade e das consequências da precariedade do trabalho. Afinal, o trabalho não nos deveria livrar da pobreza?
O estudo apresenta ainda o indicador de desigualdade do rendimento, conhecido como coeficiente de gini.
Mesmo ainda sem dispormos de informações detalhadas, já sabemos que, do total da população, os 20% mais pobres possuem apenas 7% dos rendimentos (num cenário de plena igualdade estas duas percentagens deveriam ser idênticas) e os 20% mais ricos possuíam 45% do rendimento total.
Para dar outro parâmetro, se fizéssemos o exercício de "ordenar" a população em função dos seus rendimentos, e averiguássemos quanto do rendimento total do país está atribuído a cada um dos indivíduos, constataríamos que os 20% mais ricos possuíam 6,8 vezes o rendimento dos 20% mais pobres, proporção que seria de 12 vezes se levássemos em conta o estrato dos 10% mais ricos e 10% mais pobres.
E a pergunta é inexorável: VALE A PENA CONTINUAR A VIVER NUM PAÍS DESTES?
E a pergunta é inexorável: VALE A PENA CONTINUAR A VIVER NUM PAÍS DESTES?
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