BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

CONTESTAÇÃO À ARROGÂNCIA DO GOVERNO, CRESCE NO PS

NOTÍCIA DO JORNAL PÚBLICO
25.01.2008, Leonete Botelho
Para uns, foi a reunião "mais complicada" dos últimos tempos; para outros, apenas uma reunião "viva e participada", como "é timbre do PS". Certo é que no grupo parlamentar socialista ouviram-se ontem fortes críticas à actuação do Governo, ou pelo menos de alguns sectores do executivo.
A crítica é recorrente e prende-se com a acusação de falta de diálogo entre ministros e o grupo parlamentar sobre políticas difíceis e de grande impacto público. Mas ontem, subiu de tom, com os ministros da educação e da saúde a serem acusados de falta de espírito democrático e de arrogância pela forma como lidam com os deputados e os cidadãos.
Dois dos protagonistas foram Luís Fagundes Duarte e Teresa Portugal, ambos da comissão parlamentar de educação, que na véspera tinha reunido com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues. A reunião prendia-se com a análise de dois decretos-leis que, como instrumento legislativo do Governo, não passaram pelo Parlamento: o da avaliação dos professores (publicado) e o da gestão das escolas (em discussão pública).
Os deputados quiseram, ainda assim, analisar os dois, na medida em que têm recebido muitas contribuições e queixas de cidadãos e professores. Mas a reunião não terá corrido bem e acabou com acusações mútuas: a equipa do ministério considerou que os deputados estavam a dar voz a "professorzecos", enquanto estes lembraram os governantes de que só estavam no Governo porque existia a maioria parlamentar.
O mal-estar transbordou para a reunião da bancada depois de um vice-presidente ter feito um reparo quanto ao elevado número de declarações de voto entre os socialistas na votação da lei eleitoral autárquica. E depois de Maria de Belém ter levantado a voz contra a falta de consideração do ministro Correia de Campos pelos parlamentares.
Mas também se ouviram vozes apaziguadoras. E o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, acabou por ser elogiado como um bom exemplo de articulação entre o Governo e o grupo parlamentar.
É tempo de a equipa ministerial respeitar o
Professor enquanto Pessoa e enquanto Profissional!

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