BEM-VINDOS A ESTE ESPAÇO

Bem-Vindos a este espaço onde a temática é variada, onde a imaginação borbulha entre o escárnio e mal dizer e o politicamente correcto. Uma verdadeira sopa de letras de A a Z num país sem futuro, pobre, paupérrimo, ... de ideias, de políticas, de educação, valores e de princípios. Um país cada vez mais adiado, um país "socretino" que tem o seu centro geodésico no ministério da educação, no cimo do qual, temos um marco trignométrico que confundindo as coordenadas geodésicas de Portugal, pensa-se o centro do mundo e a salvação da pátria.
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sexta-feira, 23 de março de 2007

O DIA SEGUINTE

Não gosto de Santana Lopes desde o dia em que tomou posse pelo melhor clube desportivo de Portugal: o SPORTING
Contudo, tenho a certeza que se esta trapalhada do "NÃO Engenheiro Civil" se tivesse passado com ele, a imprensa NÃO o largava e hoje as primeiras páginas dos jornais não diziam outra coisa.

Depois deste crime de abuso do poder onde o" sr. ex-engenheiro Civil" José Sócrates, ostentou descaradamente e sem pudor um título académico e um pós graduação que não tem, fazendo-se passar por aquilo que efectivamente NÃO É, tive alguma curiosidade em saber o que seria O DIA SEGUINTE, num país que delira em se auto denominar como democrático e livre e, de onde se está a falar de um Primeiro Ministro que forja passar por um grau académico falso e habilitações falsas e não propriamente de um qualquer ... elemento da oposição.
É que "sr. não-engenheiro José Sócrates", sabe muito bem qual é
a diferença entre possuir um grau de licenciado e um título académico quando desvalorizou os professores que ficaram fora do concurso elaborado pela sua Ministra (que também sabe o que é ou não ser-se engenheiro mas ainda não lhe deve ter explicado) Maria de Lurdes


  • "O primeiro-ministro desvalorizou o facto de 60 mil candidatos terem ficado de fora do concurso de professores, lembrando que apenas um terço eram professores ...Agora os professores sabem já qual o seu lugar, o que revela profissionalismo" , acrescentou
  • (Maria de Lurdes Rodrigues 30-042003) "... só podem ser admitidos como membros, os licenciados em engenharia que exerçam a profissão de engenheiro, e além do curso realizem estágio e prestem provas de admissão ... Aos diplomados dos cursos não acreditados, a admissão como membro e o acesso ao título, estão condicionados pela aprovação num exame à ordem"

Recordando o que o Jornal Público referia ontem:

CASO LICENCIATURA:
- as pautas não são datadas e não são assinadas pelo responsável em atribuir as classificações o que, portanto, não configura qualquer valor jurídico;
- há depoimentos de um dos docente que se afirma regente de uma das disciplina e indica que nunca classificou José Sócrates;
- há contradições na indicação, ainda que verbal, de quem teriam sido os professores das disciplinas em causa;

CASO PÓS-GRADUAÇÃO:
- o PÚBLICO, afirma peremptoriamente que o Pós-Graduação de que o ex-engenheiro Sócrates faz alarde ter, no Portal do Governo, afinal não existe! «José Sócrates admitiria ao PÚBLICO que o que frequentou foi uma "graduação nesta área", para engenheiros municipais, nos anos 80, quando tinha apenas o bacharelato».
Lamentavelmente, depois da descoberta desta falsidade, as informações continuavam a mentir no Portal do Governo, no site do PS e no blog de Sócrates.

CASO DA FALSA INVOCAÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO:
- há uma implícita admissão: "o gabinete do primeiro-ministro reconheceu que José Sócrates não era engenheiro mas desvalorizou o assunto".
- a Ordem do Engenheiros,
NÃO RECONHECE qualquer grau dessa hipotética licenciatura que hipoteticamente o "sr. ex-engenheiro José Sócrates" possa ter tirado.

E o que se verifica? Até parece que NADA aconteceu. TUDO normal!

Mas então estavam à espera de quê? Que não ABAFASSEM, ou melhor, que não tentassem ABAFAR?
Com 33 anos de "democracia" já devíamos saber como é que as coisas funcionam em Portugal.
Sabem porquê que isto tem dificuldades em andar tão célere como o esperado?
Todo o "bicho-careta" andou pela UnI. Não nos admiremos pois com aquilo que o próprio Reitor da Universidade Independente, Luis Arouca, diz: “
Isto já não é uma universidade, mas um cóio de golpistas que quer encher os bolsos.”

Vejam a passerele:
"A história da Universidade Independente é assinalada pela presença assídua de individualidades, quer como docentes quer como alunos.
O primeiro-ministro José Sócrates concluiu ali a
licenciatura em Engenharia Civil quando ainda era deputado do PS.
Armando Vara, também socialista, concluiu o curso de Relações Internacionais, três dias antes de ser nomeado para a administração da Caixa Geral de Depósitos porque para o cargo que ia desempenhar, necessitava de uma licenciatura ... qualquer.
Pelo Centro de Estudos de Televisão, dirigido por Emídio Rangel, passaram nomes como José Alberto Carvalho, Ana Sousa Dias, Catarina Furtado, Margarida Marante, Júlia Pinheiro, Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha e Baptista-Bastos.
A modelo Bárbara Elias, a ex-miss Portugal Fernanda Silva e o cantor Axel passaram pelas cadeiras da UnI, como estudantes do curso de Ciências da Comunicação.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, deu lá aulas, tal como o assessor do ministro da Saúde, Miguel Vieira.
Os nomes de Alberto João Jardim, Joaquim Letria ou Filipe La Féria também estão ligados à Universidade Independente, como professores."

Não ser Engenheiro e ser Primeiro Ministro, não é grave.
Jaques Delors e John Maior nunca tiveram qualquer licenciatura e não era por isso que foram menos competentes ou não. O que eles nunca tiveram foi no seu currículo falsidades e quererem fazer-se passar por aquilo que VERDADEIRAMENTE NUNCA FORAM, como é o caso deste "NÃO-Engenheiro Civil" José Sócrates.

  • (03-06-2006) "Recordando ser engenheiro civil, José Sócrates contou que, enquanto estudante, Edgar Cardoso foi para si "uma grande referência":
  • (14-08-2001) "Depois da experiência universitária em Coimbra, regressei à Covilhã como engenheiro e trabalhei entre 1982 e 1987 na Câmara Municipal;
  • (05-02-2007) "Estou aqui como engenheiro e como político"

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